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A morte de dois pescadores e um piloto que estavam desaparecidos desde a última sexta-feira (24) no Rio Miranda em Corumbá, a 400 km de Campo Grande, ainda está intrigando a população. Os corpos de Dirceu Casagrande, 66, Nelson Balbinot, 65, e João Melitão Cagni, 59, foram encontrados no domingo (26), segunda (27) e terça-feira (28), respectivamente.

A causa da morte está sendo investigada, mas a possibilidade do trio ter sido “atacado” por um enxame de abelhas e, para fugir, pularam na água que estaria cheia de piranhas, é pouco provável segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de MS, Cel. Joilson Amaral. “No local que os pescadores passaram não tem nenhum sinal de abelhas ou algo assim. A informação do ataque das abelhas veio das famílias ribeirinhas que moram na região, mas a colisão que o barco teve com a árvore é o principal indício de que tenha sido o motivo deles caírem na água e não conseguirem nadar até a margem. Não acreditamos que tenha sido um ataque de abelhas a causa deles pularem no rio, já que eles teriam deixado para trás todos os coletes”, explica ao portal A Crítica.
Os três amigos pescavam no Pantanal há muitos anos e mantinham um rancho em Albuquerque
O trabalho para encontrar os três corpos durou quatro dias e contou com cinco bombeiros, dois de Corumbá e três de Campo Grande. A Capitania Fluvial do Pantanal, órgão subordinado à Marinha, removeu o barco dos turistas e percorreu um trecho de mais de 15 km da margem do rio Miranda para localizar os pescadores. A embarcação alugada foi encontrada na margem direita do rio, no Distrito de Albuquerque, a 64 km do perímetro urbano. No barco, a chave de segurança estava engatada e todos os coletes na embarcação. Os três amigos pescavam no Pantanal há muitos anos e mantinham um rancho em Albuquerque.
“Os corpos foram encontrados totalmente deteriorados, por conta dos ataques de piranha. A única evidência que temos até o momento é o amassado na estrutura do barco, e vamos continuar trabalhando em cima disso”, ressaltou o Cel Amaral.
