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Bares e restaurantes foram os setores de Campo Grande mais afetados com a pandemia, diz pesquisa

Segundo a pesquisa divulgada hoje (2) os setores de alimentação como restaurantes, lanchonetes e bares foram os mais afetados com a pandemia

2 setembro 2020 - 10h30Carlos Ferreira
Além dos bares e restaurantes, vieram as viagens (60%), entretenimento (54%), roupas, calçados e acessórios, (49%), estética e beleza (43%), como os deixados de realizar neste período de pandemia
Além dos bares e restaurantes, vieram as viagens (60%), entretenimento (54%), roupas, calçados e acessórios, (49%), estética e beleza (43%), como os deixados de realizar neste período de pandemia - (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Líder de casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, muitos estão deixando de consumir em bares e restaurantes de Campo Grande mesmo com todas as medidas impostas pela Prefeitura da Capital.

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Segundo a pesquisa divulgada hoje (2) pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio/MS, Procon e Sindivarejo de Campo Grande, os setores de alimentação como restaurantes, lanchonetes e bares foram os mais afetados com a pandemia, e 63% dos entrevistados afirmaram ter reduzido o consumo ou parado de consumir.

Conforme a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel MS), desde o começo da pandemia o setor já demitiu mais de 3 mil entre bares e restaurantes e a tendência é aumentar.

O presidente Juliano Wertheimer da entidade orienta que os empresários busquem formas de lidar com a situação atual causada pelo coronavírus. “Faça a gestão, reduza os custos, negocie com seus fornecedores, busque créditos para voltar a comprar, faça um planejamento da sua equipe. Todas essas estratégias para o empresário sobreviver”, explica.

No novo decreto que passou a vigorar desde a última segunda-feira (31) até o dia 15 de setembro, a lotação permitida nos estabelecimentos é de até 50% da capacidade. As apresentações em bares e restaurantes com música ao vivo deverá respeitar todas as normas sanitárias já impostas e poderá contar com dois músicos simultaneamente.

Além dos bares e restaurantes, vieram as viagens (60%), entretenimento (54%), roupas, calçados e acessórios, (49%), estética e beleza (43%), como os deixados de realizar neste período de pandemia.

Gráfico indicando o que o público mais deixou de consumir em Campo Grande

As compras presenciais ficaram concentradas em itens essenciais, como alimentos, produtos de higiene e remédios (44%). Quanto aos consumidores que estão se abstendo de compras, as razões se voltaram, principalmente, a evitar gastos (31%), falta de renda (5%) e por não haver necessidade (25%). Quanto aos produtos mais consumidos nas compras virtuais, destacaram-se roupas, calçados, cursos e refeições prontas.

"Analisando o período de março a agosto, percebemos que no primeiro mês, quando foram adotadas medidas restritivas de fechamento do comércio, houve maior prevalência de compras e vendas de forma remota e, embora a partir de julho os consumidores tenham voltado às lojas físicas, as empresas praticamente mantiveram o índice de vendas pela internet", diz a economista do IPF-MS, Daniela Dias.

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