
Quase dois meses após o incêndio no Atacadão da Duque de Caxias, a perícia técnica analisou que o inicio das chamas no atacadista pode ter sido proposital. O incêndio que aconteceu no dia de 13 de setembro, consumiu todo o espaço da loja que está sendo reconstruída e com previsão de reabrir em janeiro de 2021.

Ao portal A Crítica, o delegado Bruno Urban, explica que ainda faltam ver as imagens para concluir o motivo do incêndio no local. “A perita analisou tecnicamente o fogo e certificou que provavelmente pode ter sido proposital. Não é certeza. O local que começou o fogo, não tem fios para iniciar um curto circuito ou o início de fogo espontâneo. As imagens ainda serão visualizadas. São mais de 15t de imagens”, detalha.
O delegado afirmou que várias pessoas já foram ouvidas. “Eu ouvi nove bombeiros, principalmente aqueles que chegaram primeiro. Dois funcionários foram ouvidos, inclusive o que apareceu nas imagens tentando combater o fogo com uma mangueira de jardim. A conclusão após ver as imagens”, explica.
Além de identificar a causa do incêndio, também a investigação também é para saber sobre como funcionou o esquema de combate ao sinistro. “Os bombeiros alegaram que os sprinklers (Chuveiro automático para a extinção de incêndios) não funcionaram”, disse.
O incêndio não deixou ninguém ferido - (Arquivo/A Crítica)
Foram gastos até o momento 365 mil litros de água para conter o fogo. Além do Corpo de Bombeiros o combate contou com apoio da Polícia Militar, Águas Guariroba com água extra, Exército, Guarda de Trânsito, Base Aérea e Energisa.
Durante a ocorrência ninguém ficou ferido, todos os funcionários e clientes foram evacuados do local a tempo. Militares que estavam sob aviso foram convocados para ajudar, até o momento 50 profissionais estão monitorando e mantendo a situação controlada no local.
Se for comprovado o incêndio, a pessoa pode ser indiciada por incêndio culposo.
