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Empresários de MS estão encontrando nas redes sociais meios para driblar a crise do coronavírus, diz pesquisa

67% dos empresários passaram a vender pelas redes sociais

22 julho 2020 - 15h50Carlos Ferreira
De forma mais detalhada, 34% passaram a vender pelas redes sociais
De forma mais detalhada, 34% passaram a vender pelas redes sociais - (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Como forma de evitar crises relacionadas ao coronavírus, a maioria dos empresários de MS estão encontrando pelas redes sociais um caminho para tentar driblar este momento. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS) e Sebrae/MS, divulgado hoje (22), 67% dos empresários passaram a vender pelas redes sociais.

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De forma mais detalhada, 34% passaram a vender pelas redes sociais, 22% utilizam ou intensificaram o uso das plataformas on-line de comercialização e 11% investiram no atendimento em domicílio. E com 80%, a maioria explica que após a pandemia, essas medidas continuaram sendo mantidas.

A pesquisa ainda diz que alguns dos principais mecanismos de retomada relatados pelos empresários foram a cautela com 38%, higienização com 17%, crédito com 16%, flexibilização com 5% e delivery com 4%.

O levantamento aponta que a queda no faturamento ainda continua, mas ela é considerada menor que nos meses anteriores de pandemia (maio, abril e março).

"O cenário está menos ruim em comparação ao início da pandemia. Tivemos uma redução da velocidade com que as demissões estão acontecendo, e a melhora em termos de faturamento de alguns empresários. O cenário ainda está aquém do esperado para que tenhamos uma recuperação plena da economia e acerca do controle da pandemia, mas já traz um pouco de alento", relata a economista Daniela Dias do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS).

Confiantes - Mais cedo, o portal A Crítica, noticiou que apesar de Campo Grande ser líder de casos confirmados de coronavírus em MS, a maioria dos trabalhadores está se sentindo mais confiante no trabalho em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos números, 36,4% estão mais seguros, 24,7% estão menos seguros, 20% estão desempregados e 18,6% declararam estar iguais ao ano passado.

Na mesma pesquisa, 50,2% acreditam que haverá melhora profissional nos próximos seis meses, enquanto 37,8% não estão tão confiantes assim e 12,1% não souberam responder.

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