Com a proposta de um olhar diferenciado para a saúde da população o advogado e promotor de Justiça aposentado, Esacheu Cipriano Nascimento tem 67 anos é o candidato do PP (Partido Progressista). O advogado foi o entrevistado desta quarta-feira (21) no programa Giro Estadual de Noticías.
Nascimento fez uma visita na redação do Jornal A Crítica nesta manhã (21) e apresentou as suas propostas. O espaço está aberto para todos os candidatos à prefeitura que quiserem visitar a redação e apresentar os seus projetos.
Esacheu ocupou vários cargos públicos ao longo de sua carreira: secretário adjunto de Justiça, secretário de Justiça, Trabalho e Ação Social, secretário executivo e depois ministro interino do Ministério da Integração Nacional, presidente da Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público e integrante da diretoria da Confederação Nacional do Ministério Público.Entre 2016 e 2020 foi presidente da Associação Beneficente Santa de Campo Grande (ABCG), entidade mantenedora do hospital. Também foi presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Mato Grosso do Sul (Febesul).
O candidato alega que deseja morar numa capital com cara de capital. “Chega de brejeirice de dizer que moramos numa capital com jeito de interior. Isso encobre nossa incapacidade de fazer uma cidade aprazível para os campo-grandenses e para os que nos visitam”, salientou.
Com relação as ações na área de saúde Nascimento é crítico com a atual gestão. “Tivemos problema sério de relacionamento com o município por falta de compreensão de gestão publica de Campo Grande para com a saúde com a população. Na Santa Casa tivemos a oportunidade de ver o sofrimento do povo a falta de pagamento a preço justo e em dia dos serviços realizados. Os políticos tem costume de chegar e dizer eu transferi 5 milhões para Santa Casa. Mas não vai dinheiro gratuito. É só em casos de convênios ou contrapartidas acertadas. Por isso o sofrimento da população me fez tomar esta iniciativa foi conjunta com conselheiros da Santa Casa porque queremos um prefeito com olhar diferencial para a saúde”, afirmou o candidato.
Entre as propostas apresentadas por ele estão: mudança no relacionamento os hospitais contratados pagando devido preço e correto no vencimento.”Os hospitais prestam serviço e ao final do mês fazem nota fiscal, é auditado e aí é pago. Recebe 65% apenas do que gasta para atender o paciente. Por outro lado nossa rede básica de saúde de Campo Grande está completamente abandonada. Prédios chovendo dentro, equipamentos ou quebrados ou de manutenção sofrível, os profissionais médicos, enfermeiros e demais desmotivados dada a situação e ai os conflitos que surgem que vocês da imprensa acompanham durante todo sempre. Precisamos recuperar toda a rede básica de saúde para que população seja atendida a contento, com dignidade e como merece”, esclareceu.
Nas demais áreas, o candidato do PP elenca o seu programa de Governo que compreende também a área econômica, recuperação da economia até melhoria no transporte público. “Estamos empobrecendo. Quem anda nos bairros sabe disso. Foram 18 mil empresas fechadas nos últimos cinco anos quase 100 mil sem emprego. Então nossa meta é recuperar a economia urbana, mas também a rural, já que 96% do território do município é rural e não tem política agrícola, incentivo apoio técnico ou mesmo de e transporte da produção. Por outro lado queremos também olhar para educação transformando escolas em tempo integral valorizando os profissionais da educação que atuam na rede municipal. Precisamos ainda cuidar para que Campo Grande seja destino turístico: criar os pontos de visitação para que possa segurar o turista que hoje só passa por aqui. E queremos também resolver as enchentes da infraestrutura da cidade em geral. Mas o que mais nos indigna são as obras mal feitas nos córregos. O dinheiro levado pela enxurrada. São mais de 100 milhões nos últimos 16 anos. Além disso vamos cuidar para que mobilidade da população tenha maior qualidade do que tem hoje”, finalizou.
A entrevista completa você confere no player.