Enrico Feitosa | 22 de novembro de 2019 - 16h55

Pantanal foi o destino para experiência do estilo de vida jipeiro

Percorremos 600 km pela região sudoeste de Mato Grosso do Sul a bordo de três modelos da marca Jeep, sendo dois fabricados no Brasil.

JEEP EXPERIENCE
As características de um Jeep combinam com a natureza pantaneira - (Fotos: Renato Maia/@falandodecarro)

A primeira etapa do Jeep Experience Pantanal aconteceu entre os dias 18/11 e 20/11 em Mato Grosso do Sul, trazendo o melhor do lifestyle aventureiro e passou pelas cidades de Bonito, Bodoquena, Miranda e Aquidauana. Além de testar os principais modelos da marca, que é referência mundial no segmento off-road, os aventureiros puderam desfrutar de passeios que exemplificam bem o estilo de vida dos “jipeiros”, como são chamados os fãs e praticantes dessa forma de encarar a aventura.

Para mostrar que as características de um Jeep combinam com a natureza pantaneira, a marca propiciou uma experiência para 40 convidados, entre jornalistas, influenciadores digitais e amantes da marca, que foram dividos em dois grupos, para curtir bons momentos a bordo de um Jeep pela fauna do Pantanal e realizar avaliações radicais a bordo da novíssima geração do ícone Jeep Wrangler, do Jeep Renegade (SUV mais vendido do Brasil neste ano), e do SUV médio líder desde 2017, o Jeep Compass.


O Jeep Compass explorarando as belezas do Pantanal

A expedição foi divida em dois grupos de 20 convidados. No primeiro grupo, marcamos presença com mais quatro convidados de Campo Grande, e os demais de diversos lugares do País. Percorremos 600 quilômetros, em três dias pelo Pantanal e durante o trajeto tivemos o contato com a biodiversidade local, muitas histórias e novos amigos, que traduzem a essência do “Espírito Jeep”. Confira como foi: 

Como foi - Dia 01
A jornada da expedição começou em Bonito, na região sudoeste de Mato Grosso do Sul, a 300 quilômetros de Campo Grande, com uma digna recepção de boas vindas aos visitantes, no aeroporto da cidade, orquestrada ao toque de um berrante e muita água de coco para refrescar da sensação térmica de muito calor. 

Na sequencia, fomos até um Resort da cidade para as devidas acomodações e as primeiras instruções de como seria a aventura.  


O Jeep's preparados em frente ao Resort em Bonito para enacarar o desafio de 600 quilômetros

O primeiro contato com o carro foi logo após o almoço, e partimos com um Jeep Compass Limited Diesel 4x4 por um pequeno trajeto de 35 quilômetros até a nascente do Rio Bonito, onde todos os expedicionários puderam realizar uma passeio de flutuação em águas cristalinas tendo a sensação de estar dentro de um aquário. No fim de tarde retornamos ao hotel e fomos para o centro da cidade conhecer a culinária local, onde saboreamos jacaré frito de entrada e o pacu grelhados com alcaparras.

 
Flutuação nas águas cristalinas de Bonito.

Dia 02
No segundo dia da aventura fomos em busca de novos desafios à bordo de outro modelo, um Compass Longitude Diesel 4x4. Dessa vez, saímos de Bonito e andamos 60 quilômetros até a cachoeira Boca da Onça, a maior de MS, com 156 metros, e localizada em Bodoquena. O complexo turístico chama a atenção pelas belas paisagens, imensos paredões de calcário e principalmente pela aventura, com o passeio de rapel sobre o precipício do rio Salobra, considerado o maior do Brasil, com uma descida de 90 metros de altura.


Cachoeira Boca da Onça. 

Após admirar belezas naturais com grandes doses de adrenalina, almoçamos no complexo e partimos para Miranda, num trajeto de 100 quilômetros até a Aldeia Passarinho, onde o pessoal da Jeep prestou um ato de solidariedade e entregou 490 kits escolares (com mochila, caderno e estojo completo) para a criançada da Escola Municipal Indígena polo Pilad Rebua. 

Como os expedicionários estavam num comboio de 18 carros que aliam alta tecnologia e desempenho off-road, o movimento despertou curiosidade dos pequenos indígenas, havendo troca de experiências, onde ficaram encantados com o comando da chave do veículo, que tem a função de dar a partida do motor remotamente, e, consequentemente, acionar o ar-condicionado. Em contra partida, eles nos ensinaram a pronunciar algumas palavras no dialeto terena. O gerente de comunicação da Jeep, Ricardo Dilser, encerrou o seu o seu discurso dizendo que “ a iniciativa é para lembrar que os veículos são meros instrumentos de mobilidade para grandes descobertas”.

 
O gerente de comunicação da marca, Ricardo Dilser, representando o grupo, prestou um ato de solidariedade e entregou 490 kits escolares para os alunos da Escola Municipal Indígena polo Pilad Rebua, em Miranda (MS)

Para finalizar o dia, seguimos por um trajeto de 40 quilômetros para a requintada fazenda Caiman, uma reserva de 53 mil hectares no Pantanal, que já recebeu visitantes ilustres, como o “Príncipe Harry” em 2012. O local conta com três pousadas, e ficamos hospedados em uma localizada às margens de uma baía permanente. O dia acabou com um churrasco pantaneiro que agradou bastante os participantes. Como chegamos muito tarde, acabamos não fazendo o passeio de focagens noturnas, que permite a observação de animais com hábitos noturnos, como lobinhos, jaguatiricas, antas, tamanduás, cervos e até onças pintadas.

Dia 03
No terceiro, e último dia da expedição, todos puderam desfrutar de um café da manhã tipicamente pantaneiro, chamado de “quebra-torto”, que é o arroz carreteiro, mandioca e o ovo frito. Após desjejum reforçado, seguimos para uma trilha à bordo de caminhonetes especiais, com bancos ao ar livre, para a contemplação de aves e de animais com hábitos diurnos. 


No fundo, o Jeep Renegade Diesel Trailhawk 4x4 e na frente, o Jeep Compass Limited Diesel 4x4

Em seguida, voltamos para a sede da fazenda e montamos num Jeep Renegade Diesel Trailhawk 4x4 para realizar um test drive off-road e experimentar as várias tecnologias do veículo, que ajudam em cada situação. Durante o percurso de cerca de duas horas, rodamos em comboio com a tração ligada e pudemos explorar as belezas da região. A medida que avançávamos, enfrentamos situações inusitadas. 


O nosso 4X4 do terceiro dia foi um Jeep Renegade Trailhawk.

Nestas condições descobrimos uma das vantagens do Trailhawk em relação às demais versões do Renegade: apenas essa versão traz proteção reforçada na parte do assoalho, que inclui protetores de cárter, câmbio, tanque e diferencial, além de sua suspensão ser dois centímetros mais alta em relação as demais versões. Mas estávamos fazendo aquela rota em busca de algo inabitual, foi quando duas onças pintadas desfilaram pelo pasto ao lado do trajeto do comboio, satisfazendo a curiosidade de todos.

Confira o vídeo no momento avistamos as onças: 


Essa geração do Jeep Wrangler é  equipado com motor à gasolina de 2,0 litros e com turbo. A potência é de 271 cv.

Depois de contemplarmos as belezas do Pantanal, almoçamos na sede da fazenda e partimos com um Jeep Wrangler (2.0 turbo, a gasolina de 271 cv, e câmbio de 8 marchas com tração 4x4) para o centro da cidade de Miranda onde abastecemos os carros antes de rodarmos mais 200 quilômetros em estrada asfaltada até Campo Grande, nosso destino final. E comprávamos que "deu Match" entre Jeep e natureza pantaneira.


Chegada no estacionamento do Aeroporto Internacional de Campo Grande/MS

*Viagem a convite da Jeep