Publicado no Diário Oficial da União (DOU), no último dia 27 o presidente Jair Bolsonaro, assinou um decreto para a “elaboração de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde (UBS)”.
O decreto gerou debates e críticas e o Conselho Nacional de Saúde classificou a iniciativa como uma ameaça à universalidade do atendimento.
Um dia após o vigor do decreto, Bolsonaro revogou o documento e se pronunciou oficialmente, afirmando que “jamais esteve sob análise privatizar o SUS, seria uma insanidade falar isso”.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a ideia de incluir as unidades de saúde no programa foi trazida pela secretária especial do PPI, Martha Seillier, para aumentar a capacidade de atendimento no sistema de saúde para a população.
O PPI é o programa do governo que trata de privatizações e abrange projetos que incluem desde ferrovias até empresas públicas. O texto do decreto afirmava que a "política de fomento ao setor de atenção primária à saúde" estaria "qualificada" para participar do PPI.
Na enquete realizada pelo A Crítica com início no último sábado (31) e com término hoje (7) quis saber: “Você acredita que a decisão tomada pelo governo de não privatizar o SUS foi correta?”.
O resultado apontou que 68% apoiaram a decisão do governo, já 31% não apoiaram a decisão.
Você está de acordo com a realização do Enem mesmo com a pandemia?”