
Obrigatório desde a constituição de 1946 o voto sempre foi alvo de discussão sobre direito ou dever, a questão, é que em cenário pandêmico atual o Brasil e o brasileiro estariam preparados para enfrentar a situação já conhecida nas urnas? O voto deveria ser obrigatório este ano?

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que cerca de 4 milhões de novos eleitores podem ir às urnas no período eleitoral, o número votantes, que era de 144.088.912 de pessoas nas eleições municipais de 2016, passa a representar 147.918.483 neste ano (2,6%). Com um crescimento significativo de pessoas aptas a votar, o TSE "afrouxou" as medidas punitivas e ressaltou medidas de biosseguridade.
No final do mês de junho o presidente do TSE, defendeu a manutenção da regra do voto obrigatório, ainda assim após adiamento, multas podem ser aplicadas a eleitores que não justifiquem a ausência do voto. O voto continua obrigatório.
No Estado o TSE-MS mostrou preocupação com a pasta e propôs mudanças no sistema de votação, a mais famosa foi a suspensão da biometria. Para evitar aglomerações o horário de votação foi estendido em uma hora (7h às 17h), Para o grupo de risco a recomendação é que procurem estar nas urnas durante o período matutino (7h às 10h).
Na enquete realizada pelo site do portal A Crítica com início no último sábado (12) e com término hoje (19) quis saber: “Considerando a pandemia, você acha que o TSE deveria ter editado resolução e tornado o voto não obrigatório este ano?”
O resultado apontou que 69% apoiam a não obrigatoriedade do voto, já 30% apoiam o voto obrigatório.
Nova enquete
“Você apoia o retorno do ensino presencial em escolas públicas ainda no ano de 2020?”
