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Pets x fogos: Saiba como proteger seu pet dos fogos de artifício

Para os donos de cães e gatos, a tradição costuma ser preocupante, porque o barulho e o clarão provocados pelos rojões assustam os animais

30 dezembro 2020 - 10h30Hanelise Brito
Assim como os cães, os gatos sofrem nesta época do ano
Assim como os cães, os gatos sofrem nesta época do ano - (Foto: Felipe Ribeiro/A Crítica)

Na noite de réveillon, os fogos são a atração principal, usados para encantar e divertir as pessoas. Mas a queima de fogos causa efeitos totalmente diferentes nos animais de estimação. Para os donos de cães e gatos, a tradição costuma ser preocupante, porque o barulho e o clarão provocados pelos rojões assustam os animais.

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Segundo o médico veterinário Filipe Faria, o medo de fogos de artifício é muito comum. “Os cães possuem a audição mais sensível que a dos humanos e captam mais ruídos que nós, por isso, o barulho causado pelos fogos de artifícios causa medo neles”, afirmou.

Os gatos não ficam pra trás e também sofrem com a noite de queima de fogos. “Gatos também tem os ouvidos mais apurados que os nossos, e por isso também tem medo dos fogos e ficam estressados. Tanto os cães, como os gatos, associam os barulhos com algo perigoso, algo que podem fazer mal para eles”, ressaltou.

O veterinário afirma que nesse período do ano, os acidentes com os pets são mais frequentes, podendo ocorrer acidentes e atropelamentos decorrentes a fuga. Por isso, a atenção deve ser redobrada.

Para te ajudar, listamos algumas medidas que podem ser tomadas afim de minimizar o sofrimento dos pets por causa da queima de fogos.

Confira algumas dicas:

- Não leve os bichinhos em lugares que vai haver queima de fogos;
- Não os deixem sozinhos ou amarrados, isso pode machucá-los por causa da euforia;
- Prepare um ambiente confortável com lugares onde eles se sintam seguros;
- Fechar portas e janelas, abafando o máximo o ambiente para barulhos;
- Colocar algodão nos ouvidos ameniza os ruídos;
- Agir naturalmente, sem que pareça que algo está errado;
- Não pegar os animais no colo ou abraça-los, isso aumenta a sensação de perigo;
- Colocá-los em ambientes com sons que eles estão acostumados;
- Distraí-los com alimentação e brinquedos.

Para finalizar, o médico veterinário ressaltou que cada animal se comporta de uma maneira. “É importante que cada animal se comporta de uma maneira, assim como cada espécie, pode ser que o que dá certo para um, não dê para o outro. Mas eles sempre preferem ficar perto daqueles que cuidam deles, ou seja, nunca deixe seu pet sozinho em momentos como estes, e em caso de qualquer acidente leve ele ao veterinário mais próximo”, finalizou.

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