
O Dia Nacional de Combate à Sífilis foi pautado na última segunda-feira (19), com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção e tratamento desta doença. Mesmo em 2020, falar sobre patologias sexualmente transmissíveis ainda é um tabu no país e fruto de muitas informações falsas. Atualmente, a sociedade vivencia o retorno da sífilis em grande escala, apesar da disseminação de dados, avanço da tecnologia a da medicina.

Para a orientação correta, é necessário buscar um profissional da saúde e fazer a prevenção de maneira cuidadosa. A médica obstetra, ginecologista e diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, aborda os mitos e verdades da sífilis.
Sífilis só é transmitida por via sexual?
Mito. A transmissão da sífilis pode ser por via sexual. No entanto, há os casos de sífilis
congênita, da mãe para o bebê, por via intrauterina. Logo, não podemos afirmar que é
transmitida somente por via sexual.
O contágio pode ocorrer por via sexo oral?
Verdade. Onde há lesão, fissura ou úlcera, há a entrada de bactérias, então, pode ser via sexo oral, vaginal ou anal. Qualquer via de contato sexual pode atrair a sífilis.
Existe vacina para se proteger contra a sífilis?
Mito. A única forma para se proteger contra a sífilis é ter relações sexuais seguras com seu parceiro ou parceira. Não existe vacina contra a sífilis, mas existem tratamentos e protocolos de prevenção em saúde.
Sífilis pode se tornar uma doença crônica?
Verdade. A sífilis pode passar da fase primária, para a secundária e terciária. Se a doença não é diagnosticada precocemente, no futuro, o paciente pode apresentar alteração no sistema nervoso central e, quando vai identificar, se mostra uma sífilis antiga que não foi tratada, então, tornou-se crônica.
