
Um segundo balanço, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com dados coletados até às 13h, aponta a prisão de ao menos 30 candidatos - cinco por divulgação de propaganda, 20 por boca de urna, um por uso de amplificadores para divulgação de número de urna, um por transporte ilegal de eleitores e três por corrupção eleitoral. Uma das prisões aconteceu em Mato Grosso do Sul. O TSE não divulgou o nome do candidato e o motivo que levou a prisão.

Além da prisão em MS, outras ocorreram em Goiás (2), Paraíba (1), Pernambuco (2), Paraná (5), Rio de Janeiro (2), Sergipe (9) e Minas Gerais (8). Os números divergem do divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que informa a prisão ou condução de 72 candidatos.
Também foram contabilizadas pela pasta 224 ocorrências de compra de votos e 471 casos de boca de urna. O balanço lista ainda como crime eleitoral 27 registros de ‘fatos e imputações inverídicas (fake news)’ e 48 ‘indicações de desinformação sobre o processo eleitoral’. Até o momento, 1.062 ocorrências eleitorais foram registradas, além de 127 inquéritos policiais e 440 boletins de ocorrência.
Em relação às apreensões, o balanço indica que cerca de R$ 479 mil foram sequestrados durante a operação, assim como 45 armas de fogo e 151 veículos.
Ocorrências de ameaça (112), lesão corporal (40), porte ilegal de arma de fogo (16) e homicídio (8) também foram registradas.
As ações de fiscalização estão sendo conduzidas por autoridades policiais estaduais, como a Polícia Militar, e federais, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. A Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil também contribuem com o balanço, em ações de combate a incêndios e perturbações urbanas, como bloqueio de vias. Ao todo, 49.183 agentes de segurança foram mobilizados.
