As negociações dos partidos para conquistar novos filiados terminaram em outubro, mas entre algumas categorias profissionais ainda é grande o lobby das legendas para atrair candidatos puxadores de votos. Pela legislação eleitoral, magistrados, conselheiros de tribunais de contas e promotores dispõem de mais tempo para optar por um partido do que qualquer cidadão normal.
Eles terão até o começo de abril para se filiarem. Já os militares contam com um período ainda maior para refletir sobre o futuro político: bombeiros e PMs dos Distrito Federal, por exemplo, podem se filiar até 5 de julho. É grande o assédio partidário às lideranças dessas corporações, e nomes fortes entre os militares se articulam desde já para tentar emplacar um concorrente competitivo.
A PM está em um momento delicado: integrantes da corporação fazem uma operação-tartaruga para cobrar o atendimento a reivindicações salariais. A proximidade das eleições potencializa o movimento e os líderes da paralisação se sobressaem como possíveis representantes da corporação nas urnas.
