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CANDIDATURA

Mansour Karmouche pretende se candidatar para presidência da OAB nacional

Karmouche concluirá no fim deste ano, seu segundo mandato como presidente da OAB-MS

27 fevereiro 2021 - 07h40Hanelise Brito
Karmouche é um dos principais críticos ao atual presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz
Karmouche é um dos principais críticos ao atual presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz - (Foto: Divulgação)
Terça da Carne

Mansour Elias Karmouche, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB-MS), afirmou que pretende viabilizar sua candidatura para presidência da OAB Nacional.

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Karmouche concluirá no fim deste ano, seu segundo mandato como presidente da OAB-MS e é um dos principais críticos ao atual presidente da Ordem, Felipe Santa Cruz, além de ser o principal nome de oposição à presidência nacional da OAB. As eleições estão marcadas para a segunda quinzena de novembro.

“Quero colocar meu nome à disposição para ser um candidato de oposição ao atual Presidente do CFOAB, e fazendo assim representar a grande maioria da advocacia brasileira”, afirmou o advogado.

Karmouche ressaltou que pretende lutar pelos valores democráticos, o respeito da Constituição Federal e pelo engrandecimento da classe.

“Pretendo lutar nos termos do que disciplina o Estatuto, sem ideologia ou alinhamento político partidário, o que hoje é feito de forma muito clara pelo atual Presidente, prejudicando a atuação da entidade tanto em prol da sociedade quanto da advocacia”, disse.

O advogado pretende montar uma chapa que vai concorrer ao conselho e que lhe dará, o direito a concorrer à presidência. Ele avalia que há boas possibilidades. “Nos moldes atuais, sem eleição direta, isso é possível através do ingresso como Conselheiro Federal, o que faremos compondo uma chapa para as próximas eleições, concluindo assim nosso segundo mandato, mesmo porque as eleições em Brasília serão somente após as eleições aqui”, explicou.

Questionado se tem recebido apoio para sua candidatura, Karmouche afirmou que conta com um grupo de oposição.

“Temos um grupo de oposição formado por três diretores e sete presidentes que querem uma mudança no encaminhamento da Ordem e que busca um perfil que se adéque as essas condições para a efetiva representação, o que nos coloca como uma possibilidade para o pleito”, finalizou.

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