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ANÁLISE DO IMPEACHMENT

Dagoberto Nogueira deve ser indicado pelo PDT para compor Comissão do impeachment

Os partidos têm de indicar seus representantes para compor a Comissão Especial criada para analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma até segunda-feira.

4 dezembro 2015 - 17h29Alberto Gonçalves

O deputado federal Dagoberto Nogueira deverá ser o indicado do PDT para representar a sigla na Comissão Especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A criação da comissão, que será composta por 65 deputados, se deu após Cunha ler no plenário sua decisão de aceitar o inicio de processo de impeachment. Em nota, o PDT nacional declarou apoio à presidente Dilma e classificou como tentativa de golpe a abertura de processo de impeachment.

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A nota esclarece que o partido vai mobilizar toda sua bancada na Câmara e no Senado "contra o golpismo - dispostos a ir aos tribunais e mobilizar a população porque a hora é de luta - sem temer consequências – pela democracia e pelo respeito ao mandato popular conferido à presidente – atentos a reorganização das forças de direita e de seus porta-vozes que, apesar de sujos no processo, não vacilam em tentar ferir a democracia, desrespeitando o resultado das urnas. O PDT diz não ao golpismo e reitera que vai lutar contra ele, com todas suas forças".

Os partidos devem indicar seus representantes para compor a Comissão até as 14h de segunda-feira (7). O PDT poderá indicar dois representantes efetivos para compor o grupo que vai analisar o impeachment e, um dos nomes deverá ser do parlamentar sul-mato-grossense Dagoberto Ferreira.

A comissão será composta de acordo com a proporcionalidade das bancadas. Com isso, PT e PMDB – as duas maiores bancadas – terão oito deputados cada; PSDB, seis; PP, PSD, PR e PSB, quatro cada um; PTB, três.

Com dois representes na comissão, cada partido, estão DEM, PRB, SD, PSC, PDT e PROS. Com um representante na comissão, cada um estão PHS, PTN, PMN, PEN, PCdoB, PPS, PV, PSOL, PTC, PTdoB, REDE e PMB.

Além dos 65 deputados titulares, a comissão terá 65 deputados suplentes, na mesma proporção dos titulares por cada partido. A eleição dos membros da comissão será em chapa única pelo plenário da Câmara, em sessão marcada para as 18h de segunda-feira.

A eleição do presidente e do relator da comissão será na terça-feira pela manhã. Também poderá haver eleição de vice-presidentes para o colegiado. Caberá ao presidente eleito comandar os trabalhos da comissão e ao relator elaborar parecer sobre as denúncias para ser votado pela comissão e depois pelo plenário da Câmara. (Com Agência Brasil)

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