maracaju
FEMINICÍDIO

Primeira audiência sobre assassinato de Carla Magalhães acontece nesta terça-feira

A audiência vai acontecer de forma virtual, e será realizada na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande pelo Juiz Aluízio Pereira dos Santos

8 setembro 2020 - 09h30Da Redação
Carla foi encontrada morta na esquina de sua casa
Carla foi encontrada morta na esquina de sua casa - (Foto: Reprodução)

Serão ouvidas hoje (8) as testemunhas do assassinato de Carla Santana Magalhães, 25, morta em junho no bairro Tiradentes da Capital. A audiência vai acontecer de forma virtual, e será realizada na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande pelo Juiz Aluízio Pereira dos Santos.

Canal WhatsApp

O interrogatório das pessoas que testemunharam o fato e de defesa do acusado, Marcos André Vilalba Carvalho, 21, será agendada para outro dia. Ele confessou o crime e responde por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, além de ocultação de cadáver e vilipêndio a cadáver.

Enteda o caso - Carla foi levada de frente a sua casa no dia 30 de junho e foi encontrada morta na esquina de sua casa no último dia 3. Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Delano, apesar de confessar o crime, Marcos não se lembra de como matou a jovem e que após se deparar com o corpo, arrastou para debaixo da cama.

“Marcos nos disse que quando acordou e se deparou com Carla morta, arrastou o corpo para debaixo da cama e seguiu a vida normalmente”, disse o delegado na ocasião em que realizou uma coletiva de imprensa.

Lençol com sangue foi encontrado na casa do rapaz - (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O rapaz, era vizinho de Carla e segundo apurações, não havia sinais de relacionamento entre os dois. Ele foi preso no bairro Coronel Antonino, pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Homicídios (DEH) e confessou envolvimento no crime. Durante busca pessoal na residência, os policiais acharam lençol de tecido com manchas de sangue. Uma máscara de proteção facial com sinal de sangue também foi localizada no local. Segundo a polícia, Marcos não tem envolvimento com o crime organizado.

“Ele confirma a autoria do crime, mas alega não se recordar do ato. Disse estar arrependido”, afirma Delano. Carla foi morta com golpes de faca no pescoço, sofreu violência sexual e o corpo foi deixado na esquina da casa dela.

“Ele estava bebendo na casa dele. Viu Carla passando na rua e cometeu o ato. Ele afirma que teve uma perca de memória e acordou com a vítima já morta no chão de seu quarto”, afirma o delegado responsável pelo caso, Carlos Delano.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop