
De acordo com o delegado adjunto da 6ª Delegacia de Polícia Civil, Roberval Maurício Cardoso Rodrigues, os acusados são sogro e genro. Os dois teriam ateado fogo nos pneus com um pano embebido em gasolina da motocicleta que utilizavam.

Os acusados, de 35 e 19 anos, estariam embriagados no dia do incêndio, segundo informações de testemunhas ouvidas. “Uma das testemunhas disse que o acusado justificou a ação afirmando estar protegendo a comunidade da dengue”, conta o delegado.
Para entrar no depósito de pneus, os dois teriam cortado a cerca elétrica do local com o auxílio de uma enxada. Um deles entrou no depósito e, com um pano encharcado com gasolina, colocou fogo no material acondicionado.
Os acusados negam que teriam causado o incêndio no depósito. Segundo o delegado Roberval, o laudo, que sai em cerca de dez dias, deve confirmar as versões das testemunhas.
Combate ao fogo
Enquanto a Polícia Civil finaliza as investigações do caso, prossegue o trabalho dos bombeiros para extinguir as chamas que ainda persistem no depósito de pneus. “Pelo menos 15 bombeiros continuam trabalhando no local, com a ajuda de duas retro-escavadeiras”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado, coronel Ociel Ortiz Elias.
“É um trabalho demorado, o material está sendo separado e fica assim por pelo menos 24 horas para não correr o risco de voltar a produzir chamas. Mas a fumaça já diminuiu bastante, ela está mais clara, com mais partículas de água e menos tóxica do que antes”, explica o coronel.
