
Começa amanhã (4) a Operação Big Fish II em todo o Estado. A fiscalização vai contar com 130 homens da Polícia Militar Ambiental (PMA) de MS e vai durar até terça-feira (8). A primeira fase da operação ocorreu na Operação Corpus Christi ocorrida em junho, quando foram autuadas 24 pessoas por pesca ilegal.

Na operação passada também foram fiscalizadas mais de 20 toneladas de peixes em peixarias em diversos municípios. A operação vai começar agora, pois a PMA tem percebido que as atividades de pesca estão praticamente normalizadas, apesar da pandemia.
O uso de drones no monitoramento das áreas de rios onde se concentram os cardumes tem sido extremamente eficiente na fiscalização durante, tendo em vista que essa tecnologia tem sido fundamental na prevenção e até na repressão à pesca predatória e a outros crimes no Estado. O uso desses aparelhos é importante, em virtude de que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuem uma rede de informantes, para avisarem via telefone e, às vezes, até com fogos, quando os Policiais saem para a fiscalização nos rios, o que torna difícil a prisão dos infrato
Petrechos - A retirada de petrechos ilegais dos rios, tem sido uma das principais preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória, pois o uso desses petrechos proibidos como as redes de pesca, espinhéis, anzóis de galho e uso de tarrafas, pelo alto poder de captura e possuem grande poder de depredação de cardumes.
A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.
Bocaiúva - A “Operação Bocaiúva” continua durante o feriado prolongado, no intuito principal de evitar a retirada dos filhotes dos ninhos, tendo em vista, que depois da retirada das aves, mesmo quando se apreendem, os problemas à natureza e os custos econômicos, para cuidar dos animais até a reintrodução envolvem muito dinheiro público. As equipes continuam na operação, especialmente das Subunidades da região do tráfico (divisa dos Estados de São Paulo e Paraná), principalmente distribuídas em fazendas e bloqueios.
