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EM DOURADOS

Justiça recusa pedido por anulação de julgamento de madrasta condenada por matar enteado de 1 ano

A negação deste recurso apresentado por Jéssica foi publicado no Diário da Justiça desta quarta-feira (9). Em julho deste ano ela teve a prisão mantida

9 dezembro 2020 - 10h00Da Redação
Os juízes também utilizaram como argumento os meios cruéis que levaram a morte da criança, bem como as demais circunstâncias do crime
Os juízes também utilizaram como argumento os meios cruéis que levaram a morte da criança, bem como as demais circunstâncias do crime - (Foto: Sidnei Bronka)

Após ser condenada a 17 anos e seis meses por homicídio doloso qualificado por matar o enteado, um bebê de 1 ano e meio, em 16 de agosto de 2018, em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande, a Justiça Estadual negou recurso que tentava anular julgamento de Jéssica Leite Ribeiro, 23. O caso chocou a população.

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A negação deste recurso apresentado por Jéssica foi publicado no Diário da Justiça desta quarta-feira (9). Em julho deste ano ela teve a prisão mantida.

Os juízes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) negaram por unanimidade a apelação, alegando que “não há que se falar em nulidade do julgamento, eis que o dolo é inequívoco”.

Os juízes também utilizaram como argumento os meios cruéis que levaram a morte da criança, bem como as demais circunstâncias do crime.

Já o pai da vítima, Joel Rodrigo Avalo dos Santos, foi solto em março de 2020 após passar um ano e quatro meses preso por homicídio culposo.

Conforme noticiado pelo portal A Crítica na época do ocorrido, Jéssica chegou a pisar com força na barriga e cometer maus tratos a criança que chorava de cólica provocada por prisão de ventre. Além de pisar na barriga, a madrasta disse ter pisado nas costelas do menino, quando ele tentou se virar por raiva, pois não estava dormindo direito devido aos frequentes choros da criança.

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