
Um ano após o assassinato do major aposentado do Exército, Paulo Setterval, o júri realizado na última sexta-feira (12), condenou Bruno da Rocha, 32, pela prática de homicídio qualificado pelo motivo fútil e pelas circunstâncias que inviabilizaram a defesa da vítima ocorrido em abril do ano passado em frente a um hotel de Bonito, a 296 km de Campo Grande.

A defesa sustentou o afastamento das qualificadoras e a incidência do privilégio de domínio de violência emoção em decorrência de injusta provocação da vítima.
Na decisão, o Juiz Raul Ignatius Nogueira levou em consideração o fato de Bruno ter confessado o crime. Com isso, a pena pela prática do homicídio qualificado de 17 anos caiu para 14 anos, em regime fechado. Ele foi condenado pela prática de crime doloso contra a vida, do major e professor campo-grandensse ocorrido no ano passado, em frente a um hotel de Bonito.
Crime - Na imagens de segurança foi possível ver Bruno chegando de surpresa, pelas costas do major, e o esfaqueando e correndo na sequência. Ele foi preso na madrugada de 16 de abril de 2019. De acordo com a polícia, ele disse que matou porque sentiu-se ofendido pelo fato do major ter lhe negado um cigarro.
O Major do Exército estava com a família a passeio na cidade turística.
