
O casal assassinado na madrugada de ontem (13) estava junto desde o dia 28 de janeiro de 2018, segundo a informação da rede social dos dois. Daiane Dias, era estudante e morreu às vésperas do aniversário de 27 anos, que seria celebrado hoje (14). Já Wellington Alves, segundo a Polícia Civil, era auxiliar de pedreiro. Ele respondia em liberdade a uma acusação de tráfico de drogas ao ser flagrado transportando 500 kg de maconha em direção a Campo Grande, em 2014. O casal era natural de Ponta Porã.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul continua investigando o assassinato do casal que morreu em frente a um cassino em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, região que sofre com conflitos pelo domínio do tráfico de drogas.
De acordo com a polícia, mais de um suspeito teria sido o autor do crime. A perícia contabilizou pelo menos 75 tiros contra as vítimas, que estavam dentro de um carro. Foram encontradas 11 cápsulas de pistola 9 milímetros e outras 64 de fuzis de diferentes calibres.
Após os disparos, os suspeitos fugiram e ainda estão em liberdade. O caso está registrado como duplo homicídio simples na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, pois aconteceu no perímetro do lado brasileiro na avenida Internacional, via que divide a fronteira.
Nenhum objeto foi levado de dentro do carro. Existia uma quantia de R$ 10 mil e US$ 26, além de celulares e joias do casal. O socorro chegou a ser acionado, mas ambas as vítimas morreram ainda dentro do veículo.
