
A Comissão Especial que trata da questão do Valor do Transporte Coletivo da Câmara de Campo Grande, composta pelos vereadores Lidio Lopes (PP), Mario César (PPS), Flavio César (PT do B) e prof. Rose (PSDB), além do Ministério Público Estadual, Agetran, Assetur, e Procuradoria do Município, reuniu representantes de diretórios estudantis da Capital para discutir o uso da gratuidade no transporte coletivo.

Nós não vamos mexer na gratuidade, mas a grande questão é que algumas regras não estão se cumprindo”, disse o parlamentar referindo-se aos critérios que devem ser adotados para fazer valer a lei a quem realmente necessita do transporte gratuito.
Segundo Mário César, o objetivo maior da Comissão que foi criada em julho deste ano, é discutir a tarifa do transporte coletivo. “A gratuidades seria o vilão da tarifa do ônibus.
Há uma falta de equilíbrio entre o número de pagantes e o número de pessoas que utilizam o passe gratuito. Com isso está sendo levantada sugestões para que os estudantes sejam favorecidos”, constatou o vereador.
De acordo com Mário César, ao discutir o uso da gratuidade do passe, a Comissão tem de se tomar conhecimento do percentual do valor do passe que é repassado às taxas de impostos, tanto no estado como no município.
“Campo Grande tem 300 passageiros por dia, 90 mil são gratuitos. Temos que ver o custo que isso gera para que o usuário não pague sozinho”, destacou Lidio.
Conforme o presidente do Diretor da União Estadual dos e Estudantes, Robson de Souza a posição do DCE é de que não se deve mexer no uso do passe gratuito. “Tem de analisar tudo isso.
Está tudo muito obscuro. O que nos é repassado é apenas o gasto e não o ganho. Qual a margem de lucro que é repassado às empresas?, questionou Robson.
Ao final, o vereador Lidio Lopes informou o que for decidido em relação ao valor da tarifa do transporte público da Capital será analisado pelos vereadores da Casa de Leis, para que se possa chegar ao equilíbrio.
