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Sebrae-MS lança projeto para que empresas enfrentem a atual crise

O Sebrae/MS lançou na última quarta-feira o projeto “Crie MS - Soluções e oportunidades para micro e pequenas empresas”, que vai orientar os empresários sobre como enfrentar a crise.

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O diretor-superintendente do Sebrae/MS, Cláudio George Mendonça, enfatizou que o projeto vai colaborar em três dificuldades: gestão para micro e pequena empresa, crédito orientado e assistido e tratamento tributário diferenciado. Conforme Cláudio Mendonça, o projeto também vai orientar sobre demissões. “É redução de custo, com certeza, mas é um consumidor a menos no mercado”.
De acordo com dados do Comitê de Monitoramento da Crise, 88% das empresas já sentiram o impacto da crise, 50% atrasaram os investimentos por tempo indeterminado e 7% cancelaram investimentos.

O “Crie MS” vai oferecer às empresas capacitação, palestras setoriais, consultorias em gestão financeira, diagnósticos e aconselhamento empresarial.
A primeira ação do programa será realizada em Campo Grande.

No próximo dia 19, acontece a palestra gratuita “Alternativas e oportunidades em tempos de crise”, com o economista Roberto Luis Troster.

Conforme o governador André Puccinelli (PMDB), o governo do Estado se associou ao projeto com quase R$ 1 milhão para melhorar a gestão das empresas. “Precisamos abreviar a crise”, afirma.

O CRIE vai oferecer às empresas capacitação, palestras setoriais, consultorias em gestão financeira, diagnósticos e aconselhamento empresarial para se manterem competitivas no mercado. Essa atenção especial se deve ao fato das micro e pequenas empresas serem grandes geradoras de emprego no Estado. “As 92 mil micro e pequenas empresas formais representam 99% dos empreendimentos abertos e geram mais de 200 mil postos de trabalho no comércio, indústria, serviços e agronegócio no Mato Grosso do Sul”, afirma o superintendente do Sebrae em MS.

Por meio de levantamento semanal realizado com os empresários de diversos setores, o Sebrae vem buscando avaliar os impactos nos negócios e as principais dificuldades encontradas. Esta é uma das estratégias para conhecer a real dimensão dos problemas e para manter uma atuação direcionada.
Durante esta “sondagem”, uma orientação importante tem sido transmitida aos empresários, de que não é somente responsabilidade do governo (federal ou estadual) a criação de alternativas para conter a crise financeira. Ampliar prazo de recolhimento de tributos, facilitar a compensação de crédito tributário nas contribuições ao INSS, reduzir IOF na operação de crédito, são apenas medidas paliativas sem sustentação em longo prazo.

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