
Para melhorar as condições de saúde e proporcionar bem-estar aos trabalhadores das indústrias sul-mato-grossenses, o Sesi/MS (Serviço Social da Indústria de Mato Grosso do Sul) iniciou as ações do Programa Indústria Saudável. O trabalho consiste em traçar um diagnóstico do estilo de vida dos industriários de cada empresa instalada nos municípios pólos do Estado, partindo de entrevistas individuais com os funcionários.
A meta é que até dezembro deste ano cerca de seis mil trabalhadores sejam atendidos, sendo que até o fim do mês passado 2.573 industriários já foram ouvidos. Conforme a coordenadora do Programa Sesi Indústria Saudável no Estado, Denise Garcia de Oliveira, paralelo as entrevistas com os funcionários a equipe também faz aferição da pressão arterial, identifica o índice de massa corpórea, altura, peso, glicemia e saúde bucal.
“Após esse trabalho, que pode levar de dois dias a uma semana, nós elaboramos um relatório e entregamos aos diretores da indústria visitada pela equipe do Sesi/MS. Com esse material em mãos, eles podem traçar as ações para reverter eventuais problemas”, explicou Denise de Oliveira.
Até agora, a equipe do Sesi/MS já iniciou o trabalho em 41 indústrias localizadas em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá. “Além de identificar os problemas de saúde já existentes, nós também queremos preservar o trabalhador, impedindo que ele adoeça ou mesmo que o problema existente se agrave”, destacou a técnica. Denise de Oliveira ressaltou ainda que o trabalho também tem cunho educativo, pois leva informações sobre alimentação saudável, como prevenir o diabete, a hipertensão, manter a saúde bucal e a importância da prática de atividade física. “Nossa intenção é contribuir para que os funcionários adoeçam menos, contribuindo para uma vida laboral mais produtiva”, analisou.

Realidade - Em uma das empresas, cujo diagnóstico já foi concluído, a equipe do Sesi/MS identificou que cerca de 40% dos funcionários já se ausentaram do trabalho pelo menos um dia no ano por motivo de saúde. Além disso, 24% têm sobrepeso ou obesidade, 16% sofrem de depressão e 81% não consomem a quantidade mínima de frutas e verduras recomendada.
