Se o tempo ajudar - não chover tanto, quanto tem chovido nos últimos dois meses - em no máximo 90 dias a Avenida Ceará vai estar liberada ao tráfego no trecho entre a Uniderp e a Avenida Afonso Pena, onde a chuva abriu uma cratera de aproximadamente 15 metros de profundidade e 40 metros de extensão. As outras opões foram descartadas: a colocação de um novo ármico que chegou a ser adquirido por R$ 165 mil, assim como a construção de uma ponte, alternativa mais cara e demorada, além de tecnicamente mais complicada, por conta da falta de estabilidade do terreno. A galeria tripa vai reduzir a velocidade da água do Córrego Prosa e dar mais vazão sob a Avenida Ceará. Serão construídas três novas alças de acesso à Avenida Ceará. Duas vão permitir acesso à Ceará para quem trafega na Avenida Ricardo Brandão, uma no sentido Avenida Afonso Pena - Uniderp e outra no sentido inverso. Uma terceira permitirá o acesso à Avenida Ricardo Brandão, para quem trafega na Avenida Ceará, no sentido Rua Joaquim Murtinho - Avenida Afonso Pena.
“A que nós entendemos ter sido a melhor solução, até mesmo pela explicação dos técnicos, foi à construção da galeria celular pré-moldada tripla, com concreto pré-moldado, que será encaixada no tudo metálico, que é o tubo armico. Com isto, nós vamos poder também, além de resolver o problema hidráulico que dá saída e vazão do Córrego Prosa, dar uma solução viária realizando alças que vão permitir um melhor fluxo de ir e vir entre a avenida Ricardo Brandão e a rua Ceará”.
A queda do aterro foi causada pela infiltração da água da chuva na laje que o sustentava, no dia 27 de dezembro. A área desabada tem cerca de 15 metros e resultou ainda em um efeito cascata, obstruindo um duto que passa embaixo da via, represando a água e resultando no rompimento da rede de esgoto.
