Os consumidores, especialmente os portadores de doenças crônicas que usam medicamentos de forma contínua, vão ser os grandes prejudicados caso a Justiça acate os argumentos do Sinprofarms e limite os descontos. É o caso, por exemplo, de quem tem osteoporose. Um dos medicamentos mais vendidos no tratamento, o Evista 60mg tem preço de tabela a R$ 172, 48, na São Leopoldo é vendido com os descontos por R$ 144,88, porém se o limite de 10% for determinado pelo juiz deverá ser vendido por no máximo R$ 155,23. São R$ 17,25 que o consumidor terá que pagar a mais.

O medicamento para tratamento de colesterol Crestor, 10 miligramas, com 30 cápsulas é vendido com preço regular médio de R$ 110, mas pode custar até R$ 69, por conta dos descontos. O CIALIS, usado para disfunção erétil, tem um preço de tabela de R$ 71,00 (por dois comprimidos), com os descontos é encontrado a R$ 53,00. Se o desconto for limitado a 10%, o preço cairia para 63,00, uma diferença de R$ 10,00, portanto.
