alms4
Justiça & Direito

OAB-MS quer que candidato à vaga de juiz tenha, no mínimo, cinco anos de advocacia

Monica de Barros Reis
Monica de Barros Reis - Arquivo

A diretoria da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul, através de seu presidente Fábio Trad, encaminhará à Comissão de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB expediente no sentido de se verificar a possibilidade de manifestação para o fim de propor ao Congresso Nacional uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que obrigue os candidatos à vaga de juiz de direito a ter, como requisito, o efetivo exercício da advocacia por, no mínimo, cinco anos.

Canal WhatsApp

A proposta foi apresentada pela conselheira seccional por Aquidauana, Mônica Barros Reis, na sessão do Conselho realizada na última sexta-feira (31), e acatada pela diretoria. Para a conselheira, não há profissão que mais aproxima o jurista da realidade do sistema judiciário do que a de advogado militante.

“Concordo plenamente com a tese defendida pela conselheira Mõnica Barros Reis, uma vez que nem sempre a técnica apurada e o conhecimento jurídico revelam bons magistrados. É preciso, além disso, que o magistrado tenha vivenciado experiências sobre as dores e as misérias humanas no convívio com a difícil arte da advocacia. Até mesmo para aperfeiçoar e amadurecer o seu espírito, a fim de que sua consciência se aproxime mais do homem real e não daquele ente abstrato que se vislumbra nos livros frios de doutrina”, afirmou o presidente da OAB-MS, Fábio Trad.

“Por isso, estou encaminhando ao Conselho Federal para que inicie este debate e, quem sabe, deflagre um movimento que modifique a Constituição Federal para que tenhamos neste país juízes preparados tecnicamente, mas também com experiência de vida que só a advocacia pode proporcionar. A toga não aumenta o homem. O ser humano cresce na humildade.”, anunciou o presidente seccional da Ordem.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop