
Acompanhado da diretora-presidente do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), Marta Lúcia da Silva Martinez e da técnica, Rita de Cássia Belleza Michelini, o prefeito fará uma apresentação sobre os indicadores da qualidade de vida urbana estabelecidos para a cidade de Campo Grande. O Seminário acontecerá em Buenos Aires, na Universidad Torcuato di Tella.

No Brasil, alem de Campo Grande, foram convidados para o Seminário gestores das cidades do Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Vitória (ES) que irão compartilhar suas experiências com cidades da Argentina, Peru, Bolívia, Colômbia, entre outros países da América do Sul.
No encerramento do evento, será produzido um documento com propostas para implementação de uma metodologia que contribua para a preparação de um programa do BID de monitoramento da qualidade de vida urbana.
Indicadores de qualidade de vida urbana
Durante sua explanação, Trad Filho pretende apresentar o Sisgran (Sistema Municipal de Indicadores Georreferenciados para o Planejamento e a Gestão de Campo Grande) onde constam informações sobre a cidade com indicadores, mapas, dados geográficos e informações socioeconômicas.
O sistema, coordenado pelo Planurb, além de auxiliar gestores municipais, acadêmicos, profissionais, também é um instrumento de informação para investidores que podem obter dados detalhados da infraestrutura de Campo Grande e do desenvolvimento por região urbana.
Em relação aos indicadores de qualidade de vida, Nelsinho Trad retratará aspectos importantes do dinamismo de Campo Grande, do conjunto de obras e projetos de médio prazo que resultarão em desenvolvimento urbano e no bem-estar da população.
As intervenções buscam a expansão e melhoria viária, recuperação ambiental, elevação dos padrões de moradia e urbanização. Entre as ações, destacam-se as obras da Orla Morena, em fase de execução, projeto da Orla Ferroviária, revitalização do centro da cidade, novos parques - como o que está em execução na região do Segredo - ciclovias, terminais de transbordo, pontos de integração, escolas, postos de saúde e centros de educação em período integral.
A seleção, pelo BID, da cidade de Campo Grande para a participação no Seminário se deve a diversos fatores, entre eles a capacidade técnica na área de planejamento urbano e a existência de indicadores que ajudam a fazer o monitoramento da qualidade de vida urbana.
A diretora-presidente do Planurb, Marta Lúcia da Silva Martinez, explica que Campo Grande está dividida em regiões urbanas e que cada região possui um conselho representado por conselheiros regionais, o que permite uma gestão democrática com a participação da população. “Ouvir os cidadãos contribui para nortear as políticas públicas do governo, respeitando as reais necessidades da comunidade, gerando qualidade de vida urbana”, declara.
Programa Viva Campo Grande
Uma das obras na Capital executadas com recursos do BID, a Orla Morena, é parte do Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande (Programa Viva Campo Grande) que tem valor total de US$ 38,76 milhões, sendo US$ 19,38 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e outros US$ 19,38 milhões, como contrapartida da prefeitura. As obras vão modificar a paisagem de uma das regiões mais antigas da cidade.
O Programa engloba um conjunto de obras que compreendem 2,3 quilômetros de revitalização da região remanescente dos trilhos da ferrovia na região do centro (Projeto Orla Ferroviária) com criação de instrumentos de lazer com parque linear, pistas para caminhada, aparelhos de ginástica e ciclovia ao longo de toda área.
As obras incluirão ainda a readequação do trecho viário da avenida Noroeste, reorganização das interseções existentes e implantação de duas novas travessias, de forma a melhor conectar os bairros Planalto e Cabreúva e a conformação da avenida Ernesto Geisel com o viaduto já existente.
