
Mandetta - Retenção de salário, coação, família retida, condições de trabalho. Tudo que denunciávam - Divulgação
Um dos principais críticos do programa Mais Médicos, o deputado campo-grandense está, juntamente com demais membros da bancada Democratas, buscando medidas para garantir asilo político à medica cubana.
Em seu perfil no facebook, Mandetta disse que ela relatou os absurdos cometidos pelo governo cubano, com a conivência do governo brasileiro. “Retenção de salário, coação, família retida, condições de trabalho. Tudo que denunciávamos. Agora é dar conforto, carinho e segurança. Até quando pessoas serão exploradas por governos ditatoriais e cúmplices?”, questionou o parlamentar.
A presença da médica cubana no gabinete da liderança do DEM foi comunicada em plenário pelo deputado Ronaldo Caiado (GO). Segundo ele, a Dra. Ramona decidiu deixar a cidade de Pacajás, onde atuava em um posto de saúde, após tomar conhecimento que outros médicos estrangeiros, contratados pelo programa Mais Médicos, ganhavam R$ 10 mil por mês, enquanto os profissionais cubanos recebem US$ 1 mil, dos quais US$ 600 ficam retidos em uma conta em Cuba.
A médica, que tem 51 anos e trabalha há 27 anos na profissão, disse estar preocupada com a filha, também médica, que mora em Cuba. Ela apresentou um contrato firmado com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos, empresa que teria organizado a vinda da médica ao país, diferente do que foi anunciado pelo governo, de que o acordo com Cuba foi intermediado pela Organização Pan-americana de Saúde (Opas).
