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INTERNACIONAL

Maduro discursa para apoiadores e critica ajuda humanitária

23 fevereiro 2019 - 14h52
REUTERS/Manaure Quintero/ direitos reservados
REUTERS/Manaure Quintero/ direitos reservados

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou na tarde de hoje (23) para apoiadores na capital Caracas. Em mais de uma hora de pronunciamento, Maduro criticou a ajuda humanitária oferecidas pelos país. Ele classificou, Juan Guaidó, autodeclarado presidente encarregado, de “títere” (marionete) do governo norte-americano" que quer intervir na Venezuela, para ter acesso à exploração de riquezas minerais disponíveis no país, como o petróleo". O presidente atacou também os presidentes da Colômbia, Ivan Duque, e dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Sobre a operação de ajuda humanitária, Maduro classificou de "brincadeira de enganar bobo" e questionou a qualidade dos alimentos doados. “Comida podre para tentar tapar o rosto de intervenção militar dos Estados Unidos”, disse no ato, transmitido pelas redes sociais.

Um dos dois caminhões com ajuda humanitária enviado pelo Brasil e pelos Estados Unidos para a Venezuela cruzou a fronteira em Pacaraima (RR), neste sábado (23), e encontra-se em território venezuelano, conforme o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Maduro disse ainda que está disposto a comprar todos mantimentos que estão disponíveis em Boa Vista para doação à Venezuela. “Não somos mal pagadores e nem mendigos”, disse se referindo ao fornecimento de arroz, leite em pó, açúcar e até carne – os dois últimos alimentos não estão sendo enviados pelo Brasil.

Guaidó

Colômbia

Maduro atacou, por várias vezes, o presidente colombiano, Ivan Duque, e anunciou rompimento das relações com o país. Ele ordenou a saída dos diplomatas colombianos da Venezuela.

Nicolás Maduro reconheceu problemas, como fechamento de universidade e não pagamento de benefícios sociais, mas ressaltou que a Venezuela sofre com bloqueio econômico e que ainda assim dispõe de melhores indicadores sociais que em outros países da região.

Ele ressaltou que é o presidente legítimo. “Dentro da Constituição, tudo. Fora da Constituição, nada”.

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