GOLPE

Justiça bloqueia bens de empresário suspeito de aplicar golpe de R$ 120 mil

O caso começou em 2019 quando a vítima teria conhecido o acusado

11 fevereiro 2021 - 17h30Da Redação
A advogada Rachel de Paula Magrini Sanches
A advogada Rachel de Paula Magrini Sanches - (Foto: Divulgação)
Terça da Carne

Após cair em um calote avaliado em R$ 120 mil, uma policial militar de Campo Grande conseguiu na Justiça o direito de fazer com que os bens do suposto golpista fossem bloqueados. O caso começou em 2019 quando a vítima teria conhecido o acusado.

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A PM aceitou realizar três investimentos, nos valores respectivos de R$ 30 mil, R$ 40 mil e R$ 50 mil. O suspeito teria se apresentado como investidor da Bolsa de Valores e sócio de uma empresa de negócios financeiros e que os investimentos poderiam gerar lucros de mensais de até 15%. Meses após aplicar as quantias, a vítima alega que perdeu o contato com o suspeito após descobrir que havia caído em um golpe.

Os advogados da policial militar, Rachel de Paula Magrini Sanches e Anderson Yukio Yamada, ingressaram na Justiça solicitando reparação de danos materiais e morais.

“Com a ilusão advinda das práticas abusivas dos Requeridos (Diego e RSI Negócios Financeiros), a situação financeira e emocional dos Requerentes (policial e marido) foi fortemente abalada, pois se dispuseram de carros, da poupança que tinham além de tomar empréstimos para que pudessem obter um investimento mais rentável. Houve, no caso, a completa dilapidação financeira dos Requerentes”, alegou a advogada Rachel Magrini.

Magrini e Yamada apresentaram na Justiça de MS uma denúncia do Ministério Público da Bahia contra o acusado. Na denúncia, dez pessoas teriam sido vítima do homem em 2016 com pagamento de valores.

A Justiça acatou o pedido da defesa ao pedir reparação dos R$ 120 mil investidos, além de R$ 40 mil reais em danos morais. A juíza Vânia de Paula Arantes determinou a apreensão do valor nas contas do suspeito.

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