
O presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, Nelson Feitosa, quer condicionar a renovação por mais 30 anos do contrato que garante a Sanesul concessão do serviço de água e esgoto na cidade, a inclusão de uma exigência que obrigue a estatal investir na instalação de rede de uma estação de tratamento de esgoto.

A Sanesul já manifestou interesse em renovar o contrato (que termina em dezembro) por mais três décadas, numa reunião com o prefeito Daltro Fiúza, na qual Nelson esteve presente.
Falando durante o grande expediente na última sessão, Nelson foi enfático: “Estamos diante de três alternativas: renovar o contrato, privatizar o serviço ou criar uma empresa municipal para administrá-lo. Este debate precisa feito de imediato, porque em janeiro temos que ter uma definição sobre qual o caminho escolhido”, expôs o presidente que mencionou cidades que optaram, pela municipalização - casos de Caarapó e Glória de Dourados - que poderiam servir de referência para uma avaliação sobre as vantagens e desvantagens desta alternativa, “que exige investimento alto e contratação de uma equipe técnica especializada para garantir que o serviço sofra solução continuidade”.
Nelson Feitosa entende que a cidade precisa definir o modelo de gestão que prefere para o serviço de água e esgoto e se a opção for por manter a concessão com a Sanesul fixar metas objetivas de melhoria da qualidade do serviço e dos investimentos a serem feitos. “Temos hoje problemas com o abastecimento de água, demora na identificação e solução de vazamentos. É preciso exigir que este quadro se alterado”. Nelson acha que chegou a hora de Sidrolândia receber o serviço de esgoto, com construção de uma estação de tratamento. “Uma das exigências que acredito devam ser cobradas da Sanesul e que ao cabo dos 30 anos de concessão, 100% da população urbana esteja servida por rede de esgoto”, opina.
