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NAUFRÁGIO

Exército esclarece naufrágio com embarcação no Rio Paraguai

A missão militar levava cinco soldados durante o plano de emprego do Pelotão Especial de Fronteira de Porto Índio (PEF PI)

6 setembro 2020 - 20h04Da Redação
Rio Paraguai
Rio Paraguai - (Foto: Arquivo)
Terça da Carne

A 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, em Corumbá, respondeu agora pouco sobre o acidente ocorrido no Rio Paraguai em que cinco soldados do Exército naufragaram na última quarta-feira (3).

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Em nota, o tenente-coronel José Blondé disse que nenhum dos integrantes da embarcação sofreu ferimentos e que os materiais no barco também foram resgatados. Ainda segundo o comunicado, a embarcação, de nome Baia Vermelha 115HP, afundou devido às ondas deixando-a com o bico aflorado e os objetos ancorados.

Um outro grupo de combate que se deslocou para um possível resgate oficial do Exército também explicou não obter sucesso nas tentativas às 12h, momento em que uma embarcação de turismo apareceu para resgatar três soldados.

Sobre o segundo grupo de combate deslocado, Blondé contou que a operação continuou “até o ponto informado para rebocar a embarcação acidentada e resgatar os outros 3 militares do 1º Grupo de Combate. Às 14h, o material e o pessoal chegaram ao Pelotão Especial de Fronteira de Porto Índio. E foi resgatado a embarcação e o material, que estava ancorado mais próximo ao motor”.

Entenda

Um grupo de campo-grandenses, que estavam pescando no Rio Paraguai, no município de Corumbá (MS), resgataram, por volta das 12h da última quarta-feira (03), cinco soldados do Exército, que tinham naufragado na manhã do mesmo dia na região da Baía Gaíva, depois da barra do Rio São Lourenço, ao norte da cidade. O coronel bombeiro Augusto dos Santos Ayres, que estava na lancha de pesca do Barco Hotel Lord do Pantanal, disse que quando chegou mais perto viu “mochilas do Exército e, mais adiante, estavam três soldados fardados abraçados uns nos outros e tremendo de frio”.

Logo em seguida, foram feitos o resgate e o transporte dos militares até o Pelotão Especial de Fronteira, no Porto do Índio. Augusto dos Santos lembra que no caminho para o porto, a lancha encontrou outros dois soldados do Exército, que também tinham naufragado e, devido ao vento, foram levados para longe dos outros três.

A área da Baía Gaíva é um dos pontos mais famosos de pesca no Pantanal

O médico Raphael Ortiz Bigatão, também integrante do grupo de pesca, contou que a região é conhecida por formar ondas muito altas devido à força do vento e quem não a conhece acaba sofrendo acidentes. Avaliou também que “até a hora do resgate ainda ventava muito e a água estava muito fria. Por isso, os soldados estavam com sintomas de hipotermia. Se não tivessem sido resgatados logo, o risco de morte era alto”.

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