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LUTO

Ex-deputado Roberto Orro morre aos 83 anos em Campo Grande

Morreu noite de ontem (23/11) em Campo Grande, aos 83 anos, o ex-deputado estadual Roberto Orro, pai do atual deputado Felipe Orro (PSDB).

24 novembro 2020 - 06h33Da Redação
Roberto Orro e Felipe em foto durante evento do filho deputado em 2013
Roberto Orro e Felipe em foto durante evento do filho deputado em 2013 - (foto: Arquivo)
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O ex-deputado Roberto Orro Faleceu na noite desta última segunda-feira (23) aos 83 anos. Roberto Moaccar Orro fez parte da primeira Assembleia Constituinte de Mato Grosso do Sul em 1979. Ele era pai do deputado estadual Felipe Orro.

Casado com Yonne Ribeiro Orro, seu Roberto era um dos mais importantes nomes da política do Estado. Também era pai de Nilza e Izabel.

De acordo com as informações da família, o corpo será velado em Campo Grande na funerária Pax Universo em frente à Santa Casa, na rua 13 de maio, número 3611, das 06h00 as 09h00 e depois segue para ser sepultado em Aquidauana, município onde deu início a sua carreira política.

Historia
Advogado formado pela Faculdade de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro nas vésperas do golpe de Estado que instalou a ditadura militar no País, Roberto Orro soube logo no início de sua vida profissional que lado tomar nessa luta: defendeu os presos políticos até ser, ele próprio, detido pelos militares, fato que só fez amadurecer sua posição política.

Foi um dos fundadores do MDB, elegeu-se o vereador mais votado por Aquidauana em 1976 e, em 1978 foi eleito deputado estadual constituinte do recém criado Estado de Mato Grosso do Sul. Na Assembleia cumpriu quatro mandatos, tendo presidido o Parlamento em 1994.

Seus mandatos foram caracterizados pela atuação a favor da anistia e dos direitos humanos, em defesa da ecologia e do desenvolvimento sustentável do Pantanal. Na presidência da Assembleia atuou para abrir o Parlamento aos movimentos sociais, promover o debate de ideias, sobretudo para assuntos ligados ao meio ambiente.

Integrou todos os movimentos a favor do Estado Democrático de Direito, das eleições livres e diretas, da convocação da Assembleia Nacional Constituinte. Como Secretário de Estado da Justiça, entre 1987 e 1989, criou e implantou os Conselhos Estaduais dos Direitos Humanos, do Índio, do Negro e da Mulher.

Em 1986, atendeu ao apelo do partido e compôs chapa com o senador Rachid Saldanha Derzi, sendo eleito suplente de senador. Em 2006 decidiu encerrar sua exitosa carreira política ao concluir o quarto mandato como deputado estadual, já filiado ao PDT.

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