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Empresa troca tubulação e perfura poço que acaba com falta d’água

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A Sanesul, na avaliação do presidente da empresa, José Carlos Barbosa, com os investimentos que fez nos últimos dois anos em Maracaju garantiu a solução de boa parte de problemas históricos com abastecimento na região do Alto Maracaju e redução do índice de vazamento superior a 68%. A tubulação antiga está sendo substituída e foi perfurado um super-poço, com vazão de 150 mil litros de água por hora, o que corresponde a 40% da produção dos quatro poços que respondiam pelo abastecimento de toda a cidade. “Vamos reduzir as perdas e com maior produção de água a população não sofrerá mais com interrupção no fornecimento”, destacou Zé Carlos que mostrou confiança de que a empresa vai fechar um acordo com o prefeito eleito Celso Vargas para renovar o contrato de concessão por mais 30 anos. “Estamos conversando e detalhando para o futuro prefeito, o plano de investimento que pretendemos executar”, revela. A empresa já renovou a concessão em vários municípios, o último deles, foi a de Paranaíba, onde o impasse chegou a atingir um grau de radicalização em que o prefeito chegou ameaçar com a retomada do serviço.
Em Maracaju o atual prefeito Maurílio Azambuja é favorável à renovação do contrato. Como medida emergencial Maurílio estendeu a concessão até 31 de dezembro e deve renovar até junho de 2010 deixando para o futuro prefeito a tarefa de tomar a decisão definitiva.
O prefeito eleito, Celso Vargas, que é de uma corrente política adversária, defende a municipalização. Ele toma como referência o exemplo de São Gabriel do Oeste onde uma autarquia municipal administra o sistema. Em menos de 20 anos, 100% da cidade já é atendida por rede de esgoto. Em Maracaju a rede está disponível para 30% da população, mas só 15% se conectaram, entre outras razões, porque não quer pagar a tarifa de esgoto que corresponde a 70% da conta de água. A proposta da Sanesul é ao cabo dos 30 anos de concessão, assegurar rede de esgoto para 68% da população. “Acho que podemos negociar este índice de forma responsável, sem precipitação” afirma o prefeito eleito que mostra disposição de continuar os entendimentos.
O presidente da Sanesul acha que é possível atingir a meta de 100% da população com rede de esgoto. Ele justifica que não pode garantir este nível de cobertura no plano de metas porque ele foi dimensionado com base na capacidade de investimento da empresa com recursos próprios. “Se nós conseguirmos recursos do orçamento da União ou mesmo contratar operações de crédito para custear a expansão do sistema de esgoto, com certeza seria possível chegar aos 100%. Não podemos firmar compromisso em cima de recursos externos”, alerta José Carlos.
“O sistema de Maracaju vai ser deficitário nos primeiros quatro anos de operação justamente porque exige altos investimentos. A rede de abastecimento, os reservatórios, eram muitos antigos, por isto estão sendo gradativamente substituídos ou reformados”.

Concessão de Paranaíba é renovada - A Sanesul vai continuar administrando os sistemas de água e esgoto de Paranaíba por mais 30 anos. A renovação do contrato foi assinada sexta-feira pelo prefeito Manoel Ovídio, presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa e governador do Estado, André Puccinelli.
A Sanesul vai investir, ao longo do período do contrato (30 anos), R$ 27,9 milhões de recursos próprios em Paranaíba. Nos primeiros quatro anos serão investidos R$ 6,5 milhões em obras de melhoria dos sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgoto. O contrato já está de acordo com a nova lei do saneamento (lei 11.445/2007), prevendo que a Agepan (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos) atue como órgão regulador dos serviços. Além disso, a Sanesul elaborou garantiu a execução de um Programa de Investimentos e de um Programa de Metas Progressivas para o município. No Plano de Metas, a Sanesul assume o compromisso de atender 60% da população do município com coleta e tratamento de esgoto.

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