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Segurança

DEOPS vai convocar empresas de vigilância e cobrar regularização

Divulgação

A Delegacia de Ordem Política e Social (DEOPS) vai convocar as empresas que prestam serviços de segurança eletrônica em Campo Grande para se adequarem às exigências técnicas previstas na lei estadual 2.980, que embora seja de 2005 só agora começa a ser cobrada porque dependia da regulamentação editada em fevereiro passado. Só 4 das 60 empresas em atividade já tem o Certificado de Regularização emitido pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública. As que estão irregulares vão ter 30 dias para se adequarem. Vencido o prazo, a DEOPS vai agir de forma punitiva, fechando as empresas e processando os proprietários por exercício ilegal da profissão.
O anúncio foi feito pelo titular da DEOPS, Carlos César Constantino, um dos palestrantes do III Simpósio Regional promovido pela ABEESE -Associação Brasileira da Empresa de Sistemas Eletrônicos de Segurança, que durante dois dias reuniu em Campo Grande empresários, especialistas do setor. Eles puderam ter um painel do quadro atual do segmento que reúne 8 mil empresas em todo País, gera 100 mil diretos e mais de 1 milhão indiretos, movimentou US$ 1,2 bilhão em 2007. São 450 mil imóveis monitorados, dos quais 5 mil em Campo Grande.
A região Centro-Oeste, que inclui Mato Grosso do Sul, responde por 10% desse mercado. Estes números foram citados pela presidente da ABESE, Selma Migliori, presente ao simpósio, que abordou também a luta do setor pela aprovação do projeto (em tramitação no Congresso Nacional) que regulamenta a atividade e do compromisso da entidade de implementar um selo de qualidade (o Selo Amarelo de Qualidade Abese) e os resultados do seu centro de capacitação.
O secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, que participou do evento na sexta-feira, manifestou apoio a luta do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança de Mato Grosso do Sul para convencer a população da importância de só contratar as empresas que tenham o Certificado de Regularização emitido pela Secretaria de Segurança Pública. Wantuir mostrou-se favorável a realização de novos eventos de natureza técnica que reúnam as empresas e os órgãos da segurança pública.

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O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Eletrônica, Pedro Alves Pereira (foto) mostrou-se satisfeito com os resultados do seminário que deu também a oportunidade para os empresários terem contato com especialistas. “Queremos unir a classe e mostrar ao consumidor que a profissionalização do setor preserva seus direitos” . Ele reafirmou que “não haverá uma intervenção precipitada da policia. As empresas vão ser notificadas e terão pelo menos 30 dias para se adequarem, só quem insistir em ignorar as normas, vai ser punido com a exclusão do mercado “, explica o presidente do Sindicato. A entidade agora vai se empenhar para sensibilizar o prefeito Nelson Trad Filho a sancionar o projeto, já aprovado pela Câmara, que regulamenta a implantação de cercas elétricas na cidade.

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