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ECONOMIA

Para reequilibrar as finanças da Capital, prefeitura publica decreto para alavancar a economia

O decreto desta terça-feira soma-se ao publicado no mês passado, que aliado a diversas outras medidas, devem gerar uma economia de R$ 10 milhões mensais nas despesas da prefeitura

6 junho 2017 - 16h32
A nova gestão precisou economizar e começou pelo salário do secretariado, cortando R$ 5,8 mil de plano de trabalho
A nova gestão precisou economizar e começou pelo salário do secretariado, cortando R$ 5,8 mil de plano de trabalho - Divulgação

A Prefeitura de Campo Grande publicou nesta terça-feira (6) mais um decreto com a finalidade de corrigir excessos, aumentar a eficiência na aplicação dos recursos e garantir o reequilíbrio das finanças, possibilitando qualidade no serviço básico e novos investimentos para o desenvolvimento da cidade.

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O decreto n° 13.183, DE 5 DE JUNHO DE 2017, (publicado nesta terça-feira no Diogrande) atinge servidores com salários de R$ 4 mil a R$ 20 mil brutos, com adicionais e gratificações. A medida vai gerar uma redução de R$ 630 mil mensais nas contas da prefeitura.

Parte dessa economia foi destinada a servidores cuja renda mensal é inferior a R$ 2 mil, o que possibilitou o aumento do bolsa-alimentação dos servidores administrativos da educação, que exerçam suas funções nas escolas ou nos Centros de Educação Infantil, dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate a endemias.

O decreto desta terça-feira soma-se ao publicado no mês passado, que aliado a diversas outras medidas, devem gerar uma economia de R$ 10 milhões mensais nas despesas da prefeitura.

A nova gestão precisou economizar e começou pelo salário do secretariado, cortando R$ 5,8 mil de plano de trabalho, reduzindo a remuneração de R$ 17.429,55, na gestão passada, para R$ 11.619,70 atuais.

Outras vantagens, que comprometem a folha de pagamento, também entraram neste pacote de contenção de gastos, com previsão de economia de R$ 5.086 milhões só na folha de pessoal. A medida atingiu principalmente o servidor comissionado, com corte de 1/3 de tudo que é pago em função de confiança, gratificação de representação e dedicação exclusiva.

Além dos cortes de vantagens, o prefeito Marquinhos Trad ainda proibiu novas nomeações, abrindo exceção apenas para os casos de substituições. O decreto não atingiu servidores com salário inferior a R$ 2 mil.

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