Já se fala em mais de 100 pessoas que podem ter caído no golpe da casa própria em Campo Grande, através de uma quadrilha que vinha negociando unidades construídas através da Agehab (Agência Estadual de Habitação). Há casos em que o estelionatário se apresentava à vítima usando indevidamente o nome do corretor de imóveis, Guilherme Felix Sória.
Diante desta situação, o presidente do CRECI/MS, Eduardo Francisco Castro, faz um alerta à população: comprar imóvel é negócio sério e por isso, em qualquer transação, é necessário exigir o número de registro do profissional junto ao Conselho dos Corretores de Imóveis da 14ª Região e até mesmo a cédula funcional, que o profissional recebe assim que é habilitado pela entidade para atuar no mercado.
No caso específico, sequer poderia haver intermediação para a venda dos imóveis, já que se trata de programa habitacional do governo estadual e a definição de contemplados é feita por meio de uma seleção, com lista de espera.
Porém, o caso chama atenção do CRECI/MS por conta do uso indevido de nome de profissional para ludibriar a vítima. Conforme divulgado amplamente pela imprensa, eram duas as estratégias: em uma delas os estelionatários se passavam por funcionários da Agehab e em outro o golpista se passava por corretor de imóveis para ludibriar a vítima.
O presidente do CRECI/MS, Eduardo Francisco Castro, explica que a entidade está sempre atenta na fiscalização do exercício da profissão, mas a população precisa fazer sua parte para não ficar refém de pessoas mal intencionadas, checando sempre no cadastro do Conselho se está tratando realmente com um profissional e se sua situação junto ao órgão é regular.

