
O presidente da Abrasel/MS (Associação de Bares e Restaurantes), Juliano Wertheimer, publicou nota externando preocupação com o novo decreto de toque de recolher a partir das 20h e ainda trava negociação com o governo. O objetivo é que a restrição não seja a partir das 20h, mas, se o decreto for baixado, a expectativa é que entre em vigor a partir de segunda-feira (dia 15).

“Vai ser um acúmulo de prejuízo. Imagina o restaurante de sushi que já comprou peixe para o fim de semana. Vamos pedir, no mínimo, que o decreto tenha validade a partir de segunda”, diz Juliano.
Ele defende que o setor adotou as medidas de biossegurança, como uso de máscara e distanciamento, não sendo um “foco” para disseminação do cororonavírus. “Já foram mais de quatro mil demissões em bares e restaurantes. Alguns já fecharam. Precisamos preservar os empregos dos profissionais que trabalham no setor”.
Segundo a Abrasel, são dez mil bares e restaurantes em Mato Grosso do Sul. O setor emprega 30 mil pessoas. O decreto com as novas restrições para enfrentar a pandemia no Estado, que tem registrado recorde de internações de pacientes com covid-19, deve ser publicado nesta quarta-feira (dia 10).
Nota Pública
A Abrasel MS – Associação de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul vem a público externar sua preocupação com a possibilidade de um novo decreto com restrições para os setores produtivos do Estado.
Diante disso faz um apelo às autoridades para que olhem e se sensibilizem com os bares e restaurantes que geram empregos para mais de 10 mil famílias.
Senhor Governador, não mate nosso jantar, o setor de alimentação de MS conta com seu apoio.
10 mil famílias dependem do setor para sobreviver. Seguimos todos os protocolos de biossegurança desde o início. Nosso setor é seguro, mas poderá entrar em colapso. Não podemos pagar a conta!
Abrasel/MS
(Associação de Bares e Restaurantes)
Campanha da Abrasel contra o toque de recolher em Mato Grosso do Sul. (Foto: Reprodução)
