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Evento

Congresso de Ginecologia aborda temas polêmicos

Médica ginecologista Rita Tavares e o palestrante Roger Aabdelmassih
Médica ginecologista Rita Tavares e o palestrante Roger Aabdelmassih - Divulgação

A Sogomat-Sul (Associação de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul) realizou o XX Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Brasil Central da Febrasgo, em Campo Grande de 8 a 11 de outubro.

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Entre os 40 palestrantes especialistas de todo o país estava o médico argentino Enrique Coppolillo, que falou sobre colposcopia em gestantes e puérperas, e o médico Roger Abdelmassih, especialista em reprodução humana e pioneiro na área da fertilização in vitro no país. Roger deu ênfase na gravidez depois dos 40 anos, comportamento que tem aumentado no mundo, congelamento ou doação de óvulos células-tronco, produção de gametas, entre outros assuntos relacionados. Diagnóstico e tratamento de infertilidade também foram temas abordados durante o congresso, onde oito milhões de brasileiros convivem com a infertilidade, sendo 40% dos problemas femininos, 40% dos homens e 20% dos dois.

Os principais temas abordados foram sexualidade e anticoncepção na adolescência, prevenção e detecção de câncer de mama, bloqueio do desejo sexual feminino, disfunção erétil, parto humanizado, avaliação da vitalidade fetal, infecção na gravidez, distopias genitais e HPV e suas estratégias de prevenção.
Durante o evento também foi realizado a XXIII jornada de Ginecologia e Obstetrícia de Mato Grosso do Sul, o II Seminário Estadual de Mortalidade Materna de MS e o I Seminário Regional de Mortalidade Materna. O evento aconteceu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo.

Segundo a presidente da SOGOMAT-SUL, Rita Tavares, há pesquisas que indicam que no Brasil uma a cada cem mulheres apresenta falência ovariana – perda da capacidade reprodutiva do ovário – antes dos 40 anos da idade. Destas, 80% já têm o problema aos 27 anos.

Os distúrbios de ovulação podem estar ligados a uma série de fatores, que passam pela puberdade tardia, exercícios extenuantes e até mesmo o estresse emocional, condições às quais muitas mulheres estão submetidas atualmente.
Outra questão relacionada ao assunto é que as mulheres estão adiando cada vez mais o projeto da maternidade e em geral a produção de óvulos está em seu melhor momento entre os 20 e 30 anos de idade.

Outros assuntos – Além da maternidade precoce outros temas que serão discutidos durante o Congresso são o parto humanizado, mortalidade materna, interrupção da gestação em caso de violência sexual e gravidez precoce.

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