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Cancelada greve dos aeronautas que aceitaram reajuste menor

19 dezembro 2013 - 15h50
Comper

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Pressionados pela época e por decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho), os aeronautas do Brasil decidiram cancelar a greve geral programada para iniciar nesta sexta-feira (20) em todo os aeroportos do país, como 'A Critica' publicou ontem, em anuncio oficial feito pelo SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas). As assembleias regionais do Sindicato aceitaram proposta do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, de 5,6% de reajuste salarial. ante aos 8% negociados até ontem. Os tripulantes pediram inicialmente 12%, mas na última assembleia baixaram o pedido em quatro pontos e acabaram fechando quase sete a menos.
A categoria, formada por 18 mil pilotos, copilotos e comissários de bordo de linhas aéreas regulares, iria paralisar atividades em um período crucial da aviação brasileira, apenas cinco dia antes do Natal e já no período de férias.
“É insuficiente, mas houve avanço em cláusulas sociais”, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Marcelo Ceriotti. Entre eles estão a criação de piso salarial para comandante e copiloto e melhores condições de escala para tripulantes em até seis meses depois do fim da licença-maternidade.
Pensaram em todos os brasileiros
O representante da classe disse que pesou na aceitação da proposta, os problemas para o país e em especial a população. "A categoria decidiu cancelar a greve também, diz, em razão do prejuízo que a paralisação traria à população. Estão previstos 360 mil embarques e desembarques, somente amanhã nos aeroportos, o dia de maior movimento neste final de ano", disse.
Se tivesse sido praticada, a greve que teria somente 20% do efetivo trabalhando, conforme tinha programado o SNA, o caos se instalaria, pois é praticamente o último dia útil antes do Natal, no fim de semana para chegar aos destinos natalinos.
A intenção do SNA era parar 80% dos tripulantes. Mas ontem uma decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) engessou a greve, determinando ao contrário, que 80% dos tripulantes trabalhassem, sob pena de multa diária de R$ 100 mil ao sindicato.
O presidente do SNA disse que a entidade até estava disposta a arcar com a multa para levar a paralisação adiante. Mas o problema para os passageiros foi levado em consideração.

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