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RIO 2016

Campo Grande entra no ritmo do samba, rock e sertanejo no Revezamento da Tocha Olímpica

Bandas de rock, grupos de samba e a dupla sertaneja Fred e Victor se apresentarão no palco da cerimônia de celebração no Parque das Nações Índigenas

23 junho 2016 - 19h00DA REDAÇÃO
Ao longo do percurso, a cidade irá promover diversas atrações musicais, com apresentações da Banda Municipal Ulisses Conceição, na Praça Ari Coelho, e da Banda do Instituto Mirim, na Praça do Rádio
Ao longo do percurso, a cidade irá promover diversas atrações musicais, com apresentações da Banda Municipal Ulisses Conceição, na Praça Ari Coelho, e da Banda do Instituto Mirim, na Praça do Rádio - Divulgação

Está tudo pronto para a passagem do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 por Campo Grande, neste sábado (25). O comboio atravessa antes a região de Bonito. O revezamento terá início às 13h15, na Base Aérea, e a pira de celebração será acesa às 19h30, no Parque das Nações Indígenas, com a apresentação principal da dupla sertaneja Fred e Victor, em seguida.

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Ao longo do percurso, a cidade irá promover diversas atrações musicais, com apresentações da Banda Municipal Ulisses Conceição, na Praça Ari Coelho, e da Banda do Instituto Mirim, na Praça do Rádio. No palco da cerimônia de celebração, o rock, o samba e o sertanejo se unem para embalar o público com apresentações do Beatles Banda Club, Banda do Instituto Manoel Bonifácio, baterias das escolas de samba, Pegada dos Macacos e, encerrando a programação, Fred e Victor.

Além da música, grupos de capoeira, ginástica e street dance promoverão clínicas para os moradores durante a passagem do comboio na Praça Belmar Fidalgo.

Nesta quinta-feira (23), durante o encontro com a imprensa, alguns condutores tiveram o prazer de conhecer a tocha Olímpica. Estiveram presentes os condutores Rafaella Untar, indicada pela Coca-Cola; Michele Ferreira, indicada pela Nissan;Rosinha Conceição, indicada pela prefeitura; Vanilson Farias, indicado pela prefeitura; e Edmilson Barros “Dubinha”, também indicado pela prefeitura. Emerson Borges, secretário municipal de Cultura; Luidson Noleto, secretário municipal de Segurança; e Luis Alberto, secretário municipal de Esportes, também estiveram presentes ao encontro.

“Foi em Campo Grande que me apaixonei pelo vôlei e será uma grande honra conduzir a tocha nessa cidade, onde vi pela primeira vez a Seleção Brasileira de vôlei jogar. Tenho certeza de que a emoção que sentirei nesses 200 metros será semelhante a que senti quando cantei o Hino Nacional pela primeira vez no campeonato sul-americano”.Rafaella Unttar é ex-atleta de vôlei com passagem pelo Minas Tênis Clube, onde disputou três Superligas de vôlei. Conquistou também o bicampeonato sul-americano de vôlei pela seleção brasileira infanto-juvenil de 2006-2009.

“Este ano é incrível para mim. Além de conduzir a tocha Olímpica, símbolo de união entre os povos e do esporte, participarei dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Não há como descrever esse sonho”. Michelle Ferreira é atleta de judô e, com apenas 20% de visão, conquistou duas medalhas de bronze nos Jogos Paralímpicos Pequim 2008 e Jogos Paralímpicos Londres 2012.

“Fiz o máximo que pude em minha carreira como atleta, e chegou a minha vez de conduzir a tocha Olímpica e representar o futebol do estado. Será uma oportunidade de ouro incentivar os novos jogadores a voarem mais alto e terem a oportunidade de se destacar no cenário nacional”. Edmilson Barros “Dubinha” foi atleta profissional de futebol com passagens por grandes clubes como Goiás, Paraná Clube e Palmeiras. Conhecido como o Canhão do Pantanal pela força de seus chutes e lançamentos, Dubinha conquistou vários títulos estaduais em Mato Grosso do Sul pelos clubes Comercial, Novo Operário e CENE.

“Apesar de não ter obtido os índices necessários para uma vaga Olímpica, estou muito feliz e orgulhosa por participar dos Jogos Olímpicos carregando a tocha Olímpica na minha cidade. Não acreditei que seria condutora até ler o e-mail de confirmação. Lembro-me que estava ao telefone com a atendente do Comitê Rio 2016 e desliguei a ligação sem querer de tanta emoção ao ver que eu seria uma das condutoras de Campo Grande”. Rosinha Conceiçãonão teve a oportunidade de conhecer a sua mãe, que morreu quando ela tinha 2 anos de idade. Seu pai a entregou para outra família quando tinha 6 anos. Apesar de ter morado na rua na juventude, Rosinha nunca desistiu de seus sonhos e encontrou no atletismo o impulso para mudar sua vida. Começou a correr com 22 anos, pesando 82 kg. No início sentia muitas dificuldades, mas não desistiu. Desde então vem conquistando vários resultados expressivos como 5º lugar na Volta das Nações, 7º lugar na Maratona de Assunção Paraguay , 8º lugar na Corrida de Reis, em Cuiabá e 1°lugar nas corridas de ruas promovidas no estado.

“Participei de diversas competições esportivas indígenas, mas nenhuma se compara com a oportunidade de conduzir a tocha Olímpica”. Vanilson Farias pertence à etnia Terena, que vive na comunidade Santa Mônica Tumonemo Kaliwono. Participou de diversas competições voltadas para a comunidade indígena pelo Brasil e estuda veterinária na Universidade Católica Dom Bosco.

A TOCHA EM CAMPO GRANDE

Rota: 34,7 km de percurso

Início do revezamento: 13h15, na Base Aérea.

Mais de 100 condutores em Campo Grande.

Cerimônia de celebração: 19h30, no Parque das Nações Indígenas, com apresentação da dupla sertaneja Fred e Victor, em seguida.

A TOCHA NO BRASIL

- Mais de 300 cidades recebem o Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, envolvendo 90% da população brasileira em todos os 26 estados além do Distrito Federal.

- 12.000 condutores, escolhidos por meio de campanhas públicas ou nomeações diretas (do Rio 2016 e dos patrocinadores oficiais - Coca-Cola, Nissan e Bradesco).

- São 95 dias circulando pelo Brasil, desde a saída em 3 de maio, em Brasília. A chegada ao Rio de Janeiro será em 4 de agosto. No dia seguinte, as ruas da cidade olímpica serão palco do Revezamento até a chegada ao Estádio do Maracanã, quando o último condutor acenderá a pira Olímpica na Cerimônia Oficial de Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

- Serão percorridos 20 mil quilômetros por estradas e 10 mil milhas aéreas no trecho ao Norte e Centro-Oeste, entre Teresina e Campo Grande. Essa distância é mais da metade de uma volta ao redor da Terra pela linha do Equador (40.075km).

- Alguns lugares icônicos receberão a Tocha, como Fernando de Noronha, Chapada Diamantina, as Ruínas de São Miguel das Missões, Inhotim, Chapada dos Guimarães, Lençóis Maranhenses, entre outros;

- O objetivo do Revezamento é levar os Jogos Olímpicos Rio 2016 para todo o país. O Revezamento da Tocha no Brasil quer mostrar a essência, o calor e a diversidade dos brasileiros. A ideia é atrair os brasileiros para a rua, mostrar a multiplicidade cultural, natural e popular do povo.

Sobre o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 é uma associação civil de direito privado, com natureza desportiva, sem fins econômicos, formada por Confederações Brasileiras Olímpicas, pelo Comitê Olímpico Brasileiro e pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Sua missão é promover, organizar e realizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, seguindo as diretrizes do Contrato da Cidade-Sede, do Comitê Olímpico Internacional, do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) e da Agência Mundial Antidoping, e respeitando a legislação brasileira, a Carta Olímpica e o Manual de Regras do IPC.

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