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Legislativo Municipal

Câmara vota projeto que torna obrigatório o uso de métodos não destrutivos de redes

Edil - O serviço de recapeamento não é feito de forma a restaurar as condições originais do paviment
Edil - O serviço de recapeamento não é feito de forma a restaurar as condições originais do paviment - Divulgação

A Câmara Municipal vota na próxima terça-feira, dia 2, projeto do vereador Edil Albuquerque que obriga as empresas concessionárias de serviço público como a Águas Guariroba, MS-GAS, Enersul, Brasil Telecom a utilizar Métodos Não Destrutivos (MND) na expansão das redes de água, esgoto, energia elétrica e gás.

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Com a nova regra, inserida no Código de Polícia Administrativa, essas empresas não poderão abrir valetas, que danificam o asfalto, nem interditar vias públicas que trazem transtornos ao dia-a-dia da cidade, além de onerar o contribuinte/usuário/consumidor, com os custos de recapeamento asfáltico. O Método Não Destrutivo (MND)é uma tecnologia já largamente utilizada no Brasil e que em Campo Grande foi empregada pela primeira vez quando foi implantada a rede de distribuição do gás natural no centro da cidade. Na época o vereador Edil conseguiu sensibilizar o então prefeito André Puccinelli, para que exigisse da MS-Gás, que ao invés de valetas, empregasse a perfuração horizontal direcional, método não destrutivo.

“ Esta experiência foi um sucesso. Embora mais de 40 quilômetros de rede distribuidora tenham sido construídos no centro da cidade, não foi preciso promover interdições pontuais do trânsito, nem houve prejuízo ao pavimento, com abertura de valetas”, lembra Edil, para quem, se esta mesma exigência tivesse sido cobrada da Águas Guariroba na expansão da rede de esgoto,a cidade teria sido poupada de transtornos, além do prejuízo que vem tendo com a abertura de valeta. “O serviço de recapeamento não é feito de forma a restaurar as condições originais do pavimento”, destaca o vereador.

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