
Segundo o presidente da Câmara, Paulo Siufi, a Câmara deixou de gastar cerca de R$ 50 mil por mês, com uma redução do custeio de R$ 500 mil para R$ 450 mil/mês. O problema com a conta de água foi solucionado com a descoberta de um vazamento. Após a intervenção, o valor pago pela Câmara desabou 48%.O valor da conta chegou a R$ 24.275. Os técnicos da Águas Guariroba foram chamados e detectavam o problema. Depois disso a conta caiu para R$ 12.686. Redução de 48%. Só aí a economia passa de R$ 10 mil.
Já os gastos com telefone celular passaram de R$ 65.658, de janeiro a março, para R$ 63.653 neste trimestre.
Conforme Siufi, o único aumento de custeio nos últimos três meses foi no número de fotocópias. Haviam sido feitas 3.398 fotocópias (a custo de R$ 3.398) nos três primeiros meses do ano, número que subiu para 9.523 no segundo trimestre R$ 9.520). Esse aumento é explicado pelo recesso do início do ano. As sessões legislativas tiveram início somente em fevereiro.
A tendência é de que na segunda metade do ano diminua também a quantidade de cópias tiradas no parlamento. O presidente da Câmara explica que está sendo implantado um sistema para que a tramitação dos projetos seja feita via online, reduzindo a necessidade de serem feitas cópias.
No primeiro trimestre, a redução no custeio da Câmara havia sido um pouco menor, de 16,8% - mas superando a meta de 15%. Segundo Siufi, todos os gabinetes participaram das medidas de contenção de gastos, tomadas em razão da crise mundial.O presidente da Câmara espera que o dinheiro economizado seja usado para indenizar a Haddad Engenharia Ltda pela desapropriação do prédio da Câmara, na Rua Ricardo Brandão, próximo ao Shopping Campo Grande.

