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Atendimento do Samu chega Sidrolândia, Ribas e Terenos

24 novembro 2011 - 12h10
Secretário de Saúde explica que cada equipe terá 200 funcionários
Secretário de Saúde explica que cada equipe terá 200 funcionários - Denilson Secreta/ PMCG
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Pelo menos 3,5 mil pessoas são atendidas todos os meses pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) de Campo Grande. O cidadão tem acesso ao serviço por meio da Central de Regulação – no telefone 192. Para permitir que outros municípios sejam assistidos pelo serviço, o Ministério da Saúde fez a doação de ambulâncias básicas para as cidades de Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo e Terenos. O gerenciamento nestas três localidades será feito pela Capital, que nesta manhã assinou o termo de cooperação entre as prefeituras. As atividades deverão ser iniciadas em fevereiro do ano que vem.

Para Nelsinho, essa cooperação integrada e regionalizada vai promover melhores condições de pronto atendimento à população nessas localidades. “Além de garantir esse atendimento imediato ao paciente, pois muitas vezes a cidade não tem a infraestrutura para fazer a estabilização do paciente, o serviço vai organizar o sistema. Muitas vezes, a pessoa acaba sendo trazida para a Capital, sendo que a situação poderia ser resolvida nos hospitais de cada município. Isso resulta na superlotação dos hospitais de Campo Grande e nas crises que acabam por surgir”, considera o prefeito.

Na prática, quando o cidadão ligar para o serviço do SAMU, por meio do telefone 192, ele será automaticamente transferido para a Central de Regulação de Campo Grande, que através de um médico habilitado, receberá o atendimento o qual irá identificar se existe a necessidade da ambulância, explicou o secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina, que também informou os recursos necessários para a implantação do convênio.

“Serão em torno de R$ 290 mil para a implantação do serviço, recursos esses aplicados na compra de equipamentos para deixar a Central de Regulação pronta para atender essa demanda e também haverá a melhoria de aporte dos recursos repassados pelo Estado, provenientes da União para a execução dos serviços. Em média haverá aumento de 20% desses repasses”, disse o secretário.

Em nome dos prefeitos Roberson Luiz Moureira (Ribas do Rio Pardo), Daltro Fiúza (Sidrolândia), o prefeito de Terenos (Beto Pereira) falou da expectativa da população com relação á oferta do serviço. “A população hoje cobra efetivamente que sejam cumpridas as obrigações do poder público, sendo a saúde a área onde a cobrança é maior. Quando somos surpreendidos com boas ideias, como esta do SAMU Regional, a notícia é comemorada por todos os habitantes. O SAMU é hoje referência no atendimento imediato e agora isso será realidade em mais três municípios. Essa união de forças entre as prefeituras, junto com o Estado e a União resulta no bem maior que é a garantia da saúde da população. Somos gratos pela oportunidade que Campo Grande está nos proporcionando”, destacou o prefeito.

A administração fica a cargo da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) em Campo Grande, que será responsável pelo gerenciamento interno entre as cidades envolvidas e o grupo de trabalho, bem como oferecer treinamento, avaliar os resultados de trabalho e firmar parcerias com instituições de apoio como a Defesa Civil, Infraero, Exército, Aeronáutica, polícias Militar e Civil. A princípio serão 200 funcionários em cada cidade, cujas contratações ficarão a cargo de cada Município.

Para que o serviço comece a operar, cada Prefeitura se comprometeu em manter uma ambulância (do tipo D, ou seja, UTI móvel) devidamente equipada e com escala de plantão completa para realização de transferências intermunicipais, caso seja necessário o deslocamento do paciente até a Capital.

No caso das ambulâncias doadas pelo Ministério da Saúde, cabe destacar que o veículo poderá ser utilizado somente nas cidades conveniadas, ficando proibida a utilização em estradas intermunicipal, estadual ou federal para transporte de pacientes que estejam fora dos limites do município.

Em tempo - A solenidade de assinatura do termo de cooperação entre as prefeituras foi realizada no auditório da Casa Engº Carlos Mônaco, na Esplanada Ferroviária, e contou com a presença dos secretários Rodrigo de Paula Aquino (SEgov), Marcos Cristaldo (Semadur), além das equipes do SAMU da Capital e funcionários das respectivas prefeituas do interior.

Sobre o SAMU

O SAMU - 192 faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências, criada pelo Governo Federal em 2003, e ajuda a organizar o atendimento na rede pública prestando socorro à população em casos de emergência.

Desde a implantação do serviço em Campo Grande, em 2004, houve significativa redução do número de óbitos, e também diminuiu o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro precoce. O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população.

Como Funciona?

O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas, contando com as Centrais de Regulação , profissionais e veículos de salvamento.

As Centrais de Regulação tem um papel primeiro e indispensável para o resultado positivo do atendimento, sendo o socorro feito após chamada gratuita, para o telefone 192.

A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.

Ao mesmo tempo, o médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local; ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma UTI móvel, com médico e enfermeiro.

Com poder de autoridade sanitária, o médico regulador comunica a urgência ou emergência aos hospitais públicos e, dessa maneira, reserva leitos para que o atendimento de urgência tenha continuidade.

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