
Mesmo com diversos alertas em torno do assunto, muitos ainda insistem na combinação de linha e cerol. Na tarde de ontem (25) no bairro Cophavilla, em Campo Grande, uma arara morreu ao ser atingida pelo material. O estudante Fernando Eoni Nunes, 31, presenciou o triste acidente envolvendo o animal enquanto estava em casa. “Estava tocando guitarra no quintal quando ouvi um barulho e pensei que fosse um gato. Logo vi uma arara se debatendo e o sangue caindo do teto, uma cena muito forte”, diz.

Logo em seguida o estudante retirou a ave do telhado e entrou em contato com a Polícia Militar Ambiental (PMA) que não resistiu e morreu antes mesmo da ajuda chegar.
Ele relata que além da arara, ocorrências envolvendo cerol e outros animais são comuns na região. “Antes da pandemia sempre foi recorrente esse tipo de acidente com linha chilena e cerol, mesmo com esse momento as pessoas estão saindo as ruas e fazendo uso do material”, lamenta.
Lei - O uso da linha chilena nas linhas de pipas está proibido no Estado de Mato Grosso do Sul, desde 21 de dezembro de 2017, a Lei nº 5.111/17, é de autoria do Deputado Estadual Dr. Paulo Siufi. A lei prevê a proibição da utilização da linha chilena e quaisquer outros materiais e artefatos cortantes nas linhas de pipas ou similares, a multa para pessoas usando o item é de R$ 1 mil e para estabelecimentos comerciais que venderem R$ 5 mil.
Denúncia - Quem flagrar pessoas soltando pipa na Capital pode fazer uma denúncia á Guarda Municipal pelos números (67) 3314-9955 e 153. Além de ser um crime a prática desrespeita os decretos da prefeitura que recomendam o isolamento social por causarem aglomerações.
Em casos de animais feridos a população pode acionar a PMA pelo telefone 3357-1500.
