
O nível de endividados em Campo Grande teve aumento no mês de setembro, conforme o levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgados hoje (1º).

A maioria das dívidas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros, em Campo Grande, apresentou ligeira alta, de 59,6% para 61,1%. É o maior índice desde junho, quando a Capital registrou 61,0%.
De todos, o maior vilão é o cartão de crédito, já que 56,9% dos entrevistados indicou que tem dificuldades de pagar, seguido dos carnês 25,8% e financiamentos de casa 14,3% e carro 12,2%.
A pesquisa também mostra que o maior índice de endividados está entre os que recebem até 10 salários mínimos. Nesta faixa de renda, 66,8% informaram ter compromissos parcelados, enquanto entre os que estão acima o índice é de 31,6%.
Gráfico apresentando os dados dos endividados
"A principal variação é no índice de famílias com contas em atraso, que passou de 33,9% para 34,4%. Mas um dado importante é que o índice das que não terão condições de pagar recuou, de 11% para 10,4%. Ainda estamos sentindo os efeitos da pandemia, que continua, mas aos poucos vamos percebendo uma melhora nas condições de endividamento da população", observa a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), Daniela Dias.
