
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu nota nesta quinta-feira, 10, na qual afirma que recebeu com muito pesar a notícia da morte de Joseph Safra, dono do Banco Safra. Nascido no Líbano e naturalizado brasileiro, Safra morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos, de causas naturais.

"O legado de sua atuação no desenvolvimento da economia nacional ficará sempre marcado na história do Brasil, país que ele adotou 58 anos atrás", afirma em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
Sidney ressaltou que Safra, além de ter sido uma figura emblemática do setor bancário no Brasil, descendente de banqueiros e com visão estratégica sobre o País, foi também um exemplo como empresário e filantropo.
"Sua contribuição para escolas, museus e instituições, não só no Brasil, quanto em outros países, é marcante", destaca o presidente da Febraban.
Confira a nota emitida pelo Grupo Safra:
Nota e falecimento - Joseph Safra
É com imenso pesar que comunicamos o falecimento, nesta data, do Sr. Joseph Safra, aos 82 anos, de causas naturais.
Seu José, como era chamado pelos mais próximos, nasceu em 1938 no Líbano e imigrou para o Brasil na década de 60, para dar continuidade aos negócios de seu pai, construindo os sólidos alicerces do Grupo Safra, mais conhecido no Brasil como Banco Safra.
Em 1969, casou-se com Vicky Sarfaty, com quem teve 4 filhos e 14 netos. Sempre foi um marido e pai muito carinhoso e sempre se preocupava com todos. Adorava brincar com os netos, sempre contando histórias de seus antepassados, transmitindo valores, tradição e cultura.
Homem afável e perspicaz, dedicou sua vida à família, aos amigos, aos negócios e causas sociais. Foi um grande banqueiro, um verdadeiro empreendedor que construiu o Grupo Safra no mundo, obtendo sucesso por sua seriedade e visão de negócios. Foi um grande líder e muito respeitado dentro e fora da organização.
Viveu uma vida exemplar, simples e reservada, sem ostentação, longe da exposição geral. Sempre dizia ter muito orgulho da cidadania brasileira e de torcer pelo Corinthians.
Ao longo da vida foi um amante das artes e um grande filantropo, sempre empenhado em manter a tradição de devoção a causas dignas, uma marca distintiva dele. Ajudou muitas pessoas e apoiou inúmeras causas sociais, religiosas e culturais, tais como a construção e reforma de hospitais, creches, museus e templos religiosos de todas as fés. Tinha uma enorme responsabilidade para com a sociedade. Liderou com coragem, sabedoria e determinação. Semeou profundas raízes de altruísmo, comprometimento e excelência.
Seu José deixa um legado a ser seguido por muitas gerações.
À família e aos amigos, Seu José deixa seus ensinamentos e grande saudade.
