
A extrema pobreza em Mato Grosso do Sul cresceu em termos percentuais de 2012 (1,8%) até 2019 (2,6), porém, houve queda em relação a 2018 (3%). A população abaixo da linha da pobreza vem caindo desde 2017, ano em que houve um aumento significativo do percentual, segundo dados divulgados na última quinta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No levantamento, é constatado que 7,7% da população sul-mato-grossense vive com ausência de coleta de lixo, 11,4% com ausência de abastecimento de água por rede geral, 48,5% sem esgotamento sanitário e 50,7% destes tinham pelo menos um destes problemas.
Outro assunto analisado foi o número de pessoas morando em residências em péssimas condições. Das 2,709 milhões de pessoas residentes em MS, cerca de 4,5% viviam mais de três moradores para cada quarto. Cerca de 4,5% tinha ônus excessivo com aluguel, situação em que o valor do aluguel iguala ou supera 30% do rendimento domiciliar.
Nacional - A taxa de pobreza no Brasil aumentou 19,4% no Brasil em setembro, em razão da redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os indicadores foram calculados com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid divulgada pelo IBGE.
Desde o final de setembro, o valor do auxílio emergencial pago pelo governo federal a vulneráveis por causa da pandemia de coronavírus passou para R$ 300 e segue até dezembro. Mães chefes de família recebem R$ 600 por mês.
