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ECONOMIA

Bolsas de NY fecham em alta com expectativa por balanços de techs e PIB

O otimismo também foi apoiado por um crescimento maior do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2020

29 outubro 2020 - 16h19
As bolsas de Nova York fecharam o pregão desta quinta-feira em alta
As bolsas de Nova York fecharam o pregão desta quinta-feira em alta - (Foto: Agência Brasil)
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As bolsas de Nova York fecharam o pregão desta quinta-feira em alta, com recuperação parcial da queda de 3% do sessão anterior, em meio à expectativa de investidores pelos balanços de grandes empresas de tecnologia e comunicação como Apple, Amazon, Alphabet, Facebook e Twitter. O otimismo também foi apoiado por um crescimento maior do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2020.

O Dow Jones subiu 0,52%, a 26.659,11 pontos, o S&P 500 avançou 1,19%, a 3.310,11 pontos, e o Nasdaq registrou alta de 1,64%, a 11.185,59 pontos.

Perto do horário de fechamento, o índice de volatilidade VIX, conhecido como o termômetro do medo em Wall Street, recuava 8,76%, a 36,79 pontos, após ter atingido 40 pontos na quarta pela primeira vez desde junho.

Depois de iniciarem o pregão sem direção única, os índices acionários entraram em rali à tarde, impulsionados pelos setores de serviços de comunicação e de tecnologia, que registraram altas de 2,86% e 1,89%, respectivamente, no S&P 500.

As ações da Apple subiram 3,71%, as da Amazon avançaram 1,52% e as da Alphabet ganharam 3,05%. Os papéis de Facebook e Twitter, por sua vez, registraram ganhos de 4,92% e 8,04%, respectivamente. Entre as empresas que divulgaram balanço antes da abertura do mercado, Moderna subiu 8,43%.

O apetite por risco em NY também foi apoiado pela divulgação do PIB dos EUA, que cresceu a uma taxa anualizada de 33,1% no terceiro trimestre do ano, depois de ter sofrido retração de 31,4% nos três meses anteriores. O resultado veio acima da mediana de estimativas consultadas pelo Projeções Broadcast, que apontava avanço de 32%. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego, por sua vez, caíram 40 mil, a 751 mil.

"A recessão econômica acabou oficialmente, mas muitos não estão prosperando, estão apenas sobrevivendo", comenta o economista-chefe do MUFG Union Bank, Chris Hupkey. Ele também alerta para a escalada da pandemia de covid-19 no país, que pode impactar novamente a atividade.

"O crescimento deve desacelerar acentuadamente no quarto trimestre, e novos casos de covid representam um risco de queda para projeção de crescimento anualizado do PIB de 6,1% para o quarto trimestre", dizem analistas do banco Wells Fargo.

Em Washington, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, pediu o retorno das negociações entre democratas e republicanos sobre um novo pacote fiscal. O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, porém, disse que o comportamento da oposição "sugerem que não há esperança de um compromisso" por mais estímulos.

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