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MELHORA

Atividade industrial em MS melhorou pelo terceiro mês consecutivo

O indicador de evolução da produção acumula alta de 25,8 pontos nos três últimos meses e se recupera da retração

29 agosto 2020 - 10h47Da Redação
Atividade industrial em MS
Atividade industrial em MS - (Foto: FIEMS)

Apesar da pandemia a atividade industrial em Mato Grosso do Sul melhorou pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com o Radar Industrial da Fiems o indicador de evolução da produção acumula alta de 25,8 pontos nos três últimos meses e se recupera da retração devido medidas de restrição à circulação e concentração de pessoas.

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Somente em julho, 43% das empresas industriais do Estado apresentaram aumento na produção, enquanto no mês anterior essa participação era de 27%. Já as empresas que mantiveram a produção estável responderam por 44% do total, contra 45% no último levantamento. A melhora refletiu no índice de evolução da produção, que fechou julho de 2020 em 60,3 pontos, indicando aumento de 11,9 pontos sobre o mês anterior.

O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems detalha que, em agosto deste ano, 62,8% das empresas responderam que esperavam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses, e em relação ao mesmo período anterior, o índice apresentou melhora de 8 pontos. Em agosto, 54,1% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses, mas, para o mesmo período, 4,9% preveem queda.

Em agosto, 57,7% das empresas responderam que esperavam aumentar o número de trabalhadores nos próximos seis meses, enquanto, em relação ao mesmo anterior, o índice apresentou uma melhora de 4,8%. Ainda em agosto, 29,5% das empresas responderam que esperam aumentar o número de empregados nos próximos seis meses.

No caso das exportações, em agosto, 54,4% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses, o índice apresentou uma melhora de 4,4 pontos. No mesmo mês, 9,8% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses, já 3,3% acreditam que deva ocorrer queda. Empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 19,7% do total e 67,2% disseram que não exportam.

A intenção de investimento do empresário industrial, melhorou na passagem de julho para agosto. Em agosto, o índice ficou em 56,4 pontos, indicando aumentos de 9,7 pontos sobre o mês anterior e de 6,5 pontos em relação à média histórica do mês.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende o resultado foi influenciado, em boa medida, pelo crescimento na participação das empresas que disseram investir nos próximos seis meses. “Vale destacar também o crescimento ocorrido na participação das empresas que provavelmente realizarão investimentos nesse período, que saiu de 41,1% para 44,3%”.

ICEI - O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em agosto 60,9 pontos, indicando aumento de 10 pontos, quando comparado com o mês anterior. “A melhora na confiança deve-se, sobretudo, ao maior do otimismo do empresário com relação aos próximos seis meses. A avaliação da situação econômica atual continua em patamar inferior em relação aos últimos seis meses, mas, para o empresário, é cada vez mais claro que o pior momento da crise causada pela pandemia ficou para trás”, reforçou o economista.

Além disso, para 24,6% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto em relação à economia estadual esse percentual ficou em 29,5% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 44,3%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente 3,3%.

Para os próximos seis meses, o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems informa que em agosto 13,1% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. “Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 9,8% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 4,9% dos empresários. Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 29,5%, sendo que em relação à economia do Estado esse percentual alcançou 32,8% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 24,6%”, informou.

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